Reunião de textos que enfocam aspectos das transformações econômicas e sociais ocorridas no Brasil na década de 1990 e seus impactos nas diferentes dimensões do mundo do trabalho: estratégias de mercado das empresas ao se ajustarem às novas regras de concorrência e funcionamento do mercado de trabalho, baixo dinamismo, desestruturação de parte do parque industrial, elevação das taxas de desemprego, precarização das oportunidades ocupacionais e condições de trabalho.
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O livro traz ao público parte dos elementos fundamentais de um debate que ganha relevância no mundo, sobre a participação dos governos subnacionais no campo das relações internacionais. A idéia de que a participação dos governos subnacionais entrecruzando-se permanentemente com o tema da participação da sociedade civil nos mesmos processos é referência constante, isto é, de que a ação do Estado nacional deve ser fortalecida pela interveniência de outros atores, estatais, públicos, privados.
O início dos anos 1980, em especial os períodos compreendidos pela era Reagan e pela era Tatcher, assinala um retumbante retorno ao liberalismo. Velhos dogmas voltam ao primeiro plano da ideologia econômica, retomando seu prestígio, tendo o princípio do livre-mercado como o único mecanismo eficiente de regulação. São passados em revista temas como: o período keynesiano, as novas correntes liberais, as teorias do mercado sem crises, o Estado-providência, o corporativismo, o desemprego, a depreciação do trabalho e as dificuldades dos países em desenvolvimento.
Livro que apresenta uma reunião de textos que adicionam novos temas a questões tradicionalmente abordadas, ao longo de mais de quatro décadas, por Roberto Cardoso de Oliveira. Aqui é tratada temática da identidade étnica, a sua relação com os fenômenos culturais e com o mundo moral: a recuperação da dimensão do Ego associada ao problema da liberdade frente às possibilidades de manipulação da identidade étnica; as vicissitudes da identidade étnica e/ou nacional nas mais variadas situações observáveis no interior das sociedades anfitriãs de grande escala; e, finalmente, a transposição de uma experiência de pesquisa até então centrada nas relações entre índios e não índios passa, agora, para um estudo voltado à gênese de ideologias étnicas numa nação milenar.
Em dez ensaios, um dos maiores antropólogos brasileiros, Roberto Cardoso de Oliveira, aborda diversos aspectos relacionados à sua especialidade. O livro divide-se em três partes. A primeira, "O conhecimento antropológico", é dedicada à epistemologia da antropologia social e cultural. A segunda, "Tradições intelectuais", busca identificar as raízes das antropologias, notadamente as denominadas "periféricas", em comparação com as "centrais" ou metropolitanas. Por fim, a terceira, "Eticidade e moralidade", volta-se para o que se poderia chamar de "discurso prático", e nela o autor retoma a temática de um recente livro seu, em que explora a teoria da ética do discurso em conexão com a antropologia. 2ª edição - revista e atualizada. (Co-edição: Paralelo 15)
O autor estuda a saúde pública na Primeira República, combinando elementos da história social do período com informações sobre o cotidiano das populações. As ações sanitárias aparecem como estreitamente vinculadas aos processos políticos que caracterizam o Brasil da República Velha. A implantação dos serviços sanitários é vista como dependente do padrão oligárquico e clientelista, vigente tanto no Estado de São Paulo quanto no município.