INTEGRAÇÃO REGIONAL E MERCOSUL
O livro traz ao público parte dos elementos fundamentais de um debate que ganha relevância no mundo, sobre a participação dos governos subnacionais no campo das relações internacionais. A idéia de que a participação dos governos subnacionais entrecruzando-se permanentemente com o tema da participação da sociedade civil nos mesmos processos é referência constante, isto é, de que a ação do Estado nacional deve ser fortalecida pela interveniência de outros atores, estatais, públicos, privados.
Autor deste livro.
Reunião de textos que enfocam aspectos das transformações econômicas e sociais ocorridas no Brasil na década de 1990 e seus impactos nas diferentes dimensões do mundo do trabalho: estratégias de mercado das empresas ao se ajustarem às novas regras de concorrência e funcionamento do mercado de trabalho, baixo dinamismo, desestruturação de parte do parque industrial, elevação das taxas de desemprego, precarização das oportunidades ocupacionais e condições de trabalho.
Livro que leva o título da conferência, seguida de debate, realizada no Instituto Nacional da Pesquisa Agronômica (INRA), pode ser classificado como uma sociologia da produção científica que se vale da teoria dos campos sociais, para discutir questões relevantes. O autor acredita que a luta pela "verdade" científica no interior do campo é um jogo de lucros e perdas e que os "campos científicos" são o espaço de confronto necessário entre duas formas de poder que correspondem a duas espécies de capital científico: o social (ligado à ocupação de posições importantes nas instituições científicas) e o específico (que repousa sobre o reconhecimento pelos pares, também o mais exposto à contestação). Sob sua ótica, essas contradições podem ser ultrapassadas com a sociologia da ciência.
Nesta obra, as autoras procuram elucidar as contribuições recíprocas entre as Ciências Sociais, em particular a Sociologia, e os estudos de gênero, que floresceram em especial na França contemporânea. Para isso, elas selecionaram um conjunto de autores consagrados e formados nos programas de Ciências Sociais e propuseram a um grupo de especialistas em tais autores que os questionassem acerca de um conjunto de problemas comuns. O objetivo, alcançado, era esclarecer, fazer um exame crítico e tornar acessível, principalmente a estudantes e professores, a forma como a questão de gênero aparece em obras de pensadores como Lévi-Strauss, Durkheim, Crozier, Touraine, Latour, Marx, Engels, Foucault, Arendt, Adorno, Comte, entre vários outros.
Nascida em 25 de julho de 1908, em Roma, e falecida em 19 de agosto de 2000, em Montevidéu, Luce Fabbri agitou a bandeira anarquista ao longo do século em dois continentes. A partir dos depoimentos da própria Luce Fabbri e de seus diversos textos - livros, folhetos, artigos de jornal e revista -, a historiadora Margareth Rago, professora da Universidade Estadual de Campinas e especialista em história do feminismo e do movimento anarquista, relata a vida fascinante dessa mulher que foi educadora do ensino secundário, professora da Universidade da República do Uruguai, escritora e poeta. Crítica feroz do stalinismo, Luce lutou contra o fascismo italiano e as ditaduras latino-americanas. Trata-se de um ponto de vista feminino sobre as experiências que compõem a história do anarquismo entre Itália, França, Suíça e América Latina.
Este livro trata dos movimentos sociais urbanos que se colocam contra uma determinada situação e procuram mudar esse status quo usando ou não a força física ou a coerção. Na tradição brasileira, raramente os movimentos urbanos usaram a força física, enquanto a coerção política, relacionada com a capacidade de pressão de cada movimento específico, se faz bastante presente no sentido de coagir o poder público a cumprir as reivindicações de um movimento. A publicação aponta que, a partir do fim da década de 1970 e na de 1980, movimentos urbanos ligados às Comunidades Eclesiais de Base da Igreja Católica, a sindicatos, com as greves do ABC paulista, à moradia, com as ocupações de terra urbana, ao feminismo, à ecologia e contra a discriminação étnica ou sexual começaram a se destacar e a ocupar muito espaço nos meios de comunicação.