ESTÉTICA E ÉTICA NO JOVEM LUKÁCS (1910-1918)
Lukács, jovem filósofo húngaro, é o objeto desta obra, interessante para a compreensão das etapas de sua evolução intelectual e política, que demonstra a significação do conceito de forma na concepção ética do filósofo, o qual pretendeu formular, por meio desse conceito, uma ética além dos deveres. Conforme nota do autor, os acontecimentos de 11 de setembro de 2001, que deram novas qualidades à questão do terrorismo, só contribuíram para dar um sentido atual ao problema discutido por Lukács e analisado criticamente pelo autor. Este, impressiona pela erudição, originalidade e capacidade de evidenciar as múltiplas e inseparáveis dimensões éticas, estéticas, místicas e políticas do filósofo, e mostra os limites da tentativa do filósofo para formular uma "metafísica do socialismo" e uma "segunda ética", em ruptura com o kantismo.
Autor de 2 livros disponíveis em nosso catálogo.
Estudo que reconstrói a articulação entre vanguarda artística e pensamento marxista alemão do período entre-guerras. O autor parte da análise do ideário conservador de Gotfried Benn, cujas posições acabaram balizando uma fase decisiva do debate da esquerda. Dessa forma, o livro situa o pensamento estético de Lukács, Bloch, Adorno, Eisler, Benjamin e Brecht, entre outros.
Este livro é uma defesa a um só tempo lúcida e apaixonada da razão. Nele, como o próprio título diz, um dos mais influentes filósofos norte-americanos da atualidade se questiona sobre o modo como as tentativas de compreender e de justificar chegam a um termo. Aos que defendem a perspectiva subjetivista, segundo a qual a primeira pessoa, do singular ou do plural, se esconde no interior de tudo aquilo que dizemos ou pensamos, Thomas Nagel contrapõe o ponto de vista racionalista, de acordo com o qual a razão pode servir de instância de apelação não só contra as opiniões transmitidas e os hábitos da comunidade, mas também contra as peculiaridades de nossa perspectiva pessoal. Indo de encontro às diversas formas contemporâneas de subjetivismo e de relativismo, o autor sustenta que a idéia de razão remete a métodos de justificação não localizados e não relativos - métodos que distinguem entre universidade legítima e inferências ilegítimas, e que almejam atingir a verdade em sentido não relativo.
Nos textos que compõem esta obra, Jürgen Habermas analisa a relação entre teoria e práxis no contexto das sociedades modernas, surgidas do desenvolvimento de uma “civilização cientifizada”. Com base na perspectiva dessa relação, ele examina criticamente os efeitos colaterais reificantes da racionalização social sobre o cotidiano dos sujeitos.
Um dos principais eixos temáticos desta coletâneadiz respeito ao neoconservadorismo. O assunto abre e perpassa todos os textos aqui reunidos, que remetem ainda a diferentes aspectos da defesa de Habermas da continuidade do projeto de modernidade. Sem abandonar a dimensão teórica, o filósofo, conhecido por seu engajamento político, coloca-se como “contemporâneo político” e assume posições acerca de questões públicas candentes ainda hoje – escrita em 1985, a obra reflete sobre problemas e tensões de uma década crucial para a sobrevivência e maturação do projeto democrático não apenas na Alemanha.
Nesta obra fundamental, Kuhn, um dos maiores historiadores e filósofos da ciência do século XX, realça alguns traços fundamentais da atividade científica: a inovação e a revolução teóricas, o significado e o alcance da medição, o fenômeno da rejeição e da recepção do conhecimento novo e a natureza da "ciência normal".