Estudo que reconstrói a articulação entre vanguarda artística e pensamento marxista alemão do período entre-guerras. O autor parte da análise do ideário conservador de Gotfried Benn, cujas posições acabaram balizando uma fase decisiva do debate da esquerda. Dessa forma, o livro situa o pensamento estético de Lukács, Bloch, Adorno, Eisler, Benjamin e Brecht, entre outros.
Autor de 2 livros disponíveis em nosso catálogo.
Lukács, jovem filósofo húngaro, é o objeto desta obra, interessante para a compreensão das etapas de sua evolução intelectual e política, que demonstra a significação do conceito de forma na concepção ética do filósofo, o qual pretendeu formular, por meio desse conceito, uma ética além dos deveres. Conforme nota do autor, os acontecimentos de 11 de setembro de 2001, que deram novas qualidades à questão do terrorismo, só contribuíram para dar um sentido atual ao problema discutido por Lukács e analisado criticamente pelo autor. Este, impressiona pela erudição, originalidade e capacidade de evidenciar as múltiplas e inseparáveis dimensões éticas, estéticas, místicas e políticas do filósofo, e mostra os limites da tentativa do filósofo para formular uma "metafísica do socialismo" e uma "segunda ética", em ruptura com o kantismo.
As primeiras dez das mini-palestras deste livro foram apresentadas na televisão polonesa pelo autor, na companhia de Jerzy Markuszewski. Segundo Leszek Kolakowski, essas mini-palestras têm dois méritos: em primeiro lugar, são curtas, então pode ser que os ouvintes não cheguem a adormecer durante a audição; em segundo, nelas não existe basicamente menção à política polonesa.
Rorty e Habermas estão entre os mais importantes intelectuais e filósofos hoje em atividade, no mundo, e são provavelmente aqueles que têm maior público, dentro e fora das universidades. Entrevistas e artigos seus aparecem em jornais e revistas de grande circulação, e seus livros são traduzidos e publicados pelo mundo afora. Neste livro, Habermas e Rorty debatem e dialogam, entre si, sobre suas concepções mais gerais e, em especial, sobre filosofia, cultura, razão e política, num confronto que envolve posições de outros importantes pensadores, de ontem e de hoje, como Apel e os "pós-modernos" franceses, como Dewey e Wittgenstein, como Heidegger e Nietzsche, como Hegel e Kant. Suas concepções tratam de levar em conta os desenvolvimentos mais recentes da filosofia, em relação a temas como valores, linguagem, verdade e conhecimento.
Este notável trabalho de Quentin Skinner desenvolve uma reavaliação radical da teoria política hobbesiana. Fazendo uso de um número impressionante de fontes manuscritas e impressas, Skinner alicerça uma leitura inteiramente nova do desenvolvimento intelectual de Hobbes e reexamina a passagem da cultura humanista para a científica no pensamento político e moral europeu. Ergue-se, assim, uma peça essencial para a intelecção da obra de um dos mais difíceis, influentes e desafiadores filósofos políticos.