UMA INTRODUÇÃO CONTEMPORÂNEA À FILOSOFIA DA MENTE
Retrato, de maneira acurada e instigante, dos férteis meandros da análise corrente do pensamento e da consciência humanos, este livro merece ser, e de fato é, universalmente reconhecido como um pequeno clássico contemporâneo. O impacto das idéias expostas não se circunscreve a um campo particular da digressão filosófica: desde a questão ontológica ("O que existe?"), até a questão semântica ("Como ligar o significado a estados mentais?") e a epistemológica ("O que é o conhecimento e de onde provém?") são âmbitos diretamente afetados pelos desdobramentos da discussão atual sobre as noções de consciência e mente.
Autor deste livro.
O matemático Alain Connes e Jean-Pierre Changeux, autor do célebre O homem neuronal, debatem amistosamente e o resultado é um mergulho sem precedentes nos próprios fundamentos das Matemáticas e nas fronteiras da Biologia. A discussão traz à tona temas históricos, como a indagação sobre a relação entre a Matemática e a realidade ou sobre a natureza do vínculo entre o mundo físico e o cérebro. No final, o diálogo concentra-se na questão das relações entre Ciência e Ética.
Mente e corpo são dois elementos separados ou que atuam em harmonia? Esta questão é apenas o princípio dos temas tratados por Christopher S. Hill neste livro. Assim, para compreender as ideias exploradas pelo autor, é preciso conhecer os pensamentos fundadores da Filosofia da Mente. Esta corrente estuda os fenômenos, funções e propriedades mentais, a consciência e sua relação com o corpo físico e, em particular, com o cérebro. E o diferencial desta obra de Hill está justamente no modo como ele busca responder perguntas centrais sobre as diversas manifestações da consciência: a consciência como agente, como incentivadora de ações, em sua forma introspectiva, etc. Ele desvenda em seu texto essas complexas relações, procurando entender as reações físicas, do corpo, a elementos subjetivos da consciência (dor, amor, desejo, crença).
Este notável trabalho de Quentin Skinner desenvolve uma reavaliação radical da teoria política hobbesiana. Fazendo uso de um número impressionante de fontes manuscritas e impressas, Skinner alicerça uma leitura inteiramente nova do desenvolvimento intelectual de Hobbes e reexamina a passagem da cultura humanista para a científica no pensamento político e moral europeu. Ergue-se, assim, uma peça essencial para a intelecção da obra de um dos mais difíceis, influentes e desafiadores filósofos políticos.
Professor de Filosofia do College de France, Granger apresenta as principais linhas contemporâneas de pesquisa da Epistemologia e da Filosofia da Ciência. Destinado ao público não-especializado, o filósofo francês fala da diferença entre conhecimento científico e saber técnico, demonstra como a diversidade de métodos pode conviver com a unidade de perspectiva e dá uma versão não-relativista da evolução das verdades científicas. O resultado é uma obra capaz de deixar evidente a atualidade do programa do racionalismo moderno.
Nos textos que compõem esta obra, Jürgen Habermas analisa a relação entre teoria e práxis no contexto das sociedades modernas, surgidas do desenvolvimento de uma “civilização cientifizada”. Com base na perspectiva dessa relação, ele examina criticamente os efeitos colaterais reificantes da racionalização social sobre o cotidiano dos sujeitos.