Obra que analisa a notícia impressa, o fotojornalismo e a notícia de telejornal. Para tratar desses "gêneros textuais" associados ao jornal impresso e abordar o telejornal, particularmente o Jornal Nacional da Rede Globo de Televisão, o autor se concentra sobre um conjunto de mediadores externos e internos que atuam no atual modo de fazer jornalismo. Sua visão crítica e distanciada desmascara as aparentes objetividade e isenção idealmente características da atividade jornalística. Coloca o papel central ocupado pela imprensa na sociedade contemporânea, num enfoque de "quarto poder" arbitrário, opressor e manipulador da opinião pública e de instrumento redentor da democratização da informação.
Autor deste livro.
Neste livro, as autoras abordam a trajetória das publicações periódicas brasileiras: o surgimento dos primeiros jornais e revistas, as transformações no processo de produção dos impressos, as mudanças em relação à estrutura interna, distribuição e natureza das matérias e dos recursos imagéticos disponíveis, a profissionalização e especialização do jornalista, a crescente segmentação dos periódicos, que se destinam a públicos e setores sociais cada vez mais específicos, sua atuação política e social em momentos decisivos da história do país, os interesses de que se fez (e se faz) porta-voz, os desafios impostos pela mundialização e novas tecnologias, que vêem alterando profundamente não só o modo de operar das redações mas também o sentido e o lugar social atribuído à imprensa.
Qual a repercussão da indústria cultural nascente no século XIX e a do aporte de um novo contingente de leitores, para o escritor e para sua obra? Como se comporta o artista diante do dilema da preservação de seus valores estéticos ante a necessidade de atender a preceitos de padronização geral? Essas são as questões abordadas neste livro. São estudadas as formas narrativas próprias do folhetim e da novela de terror que passam a se relacionar estreitamente com a imprensa periódica.
Este livro, com foco histórico na relação entre arte, ciência e tecnologia, é o resultado do esforço coletivo de especialistas internacionais em muitas disciplinas, atuantes em variados campos de conhecimento, atendendo ao convite recebido para realizar uma publicação no Brasil, somada a outras publicações internacionais, em diversos formatos de textos e material multimídia e em línguas diversas, organizadas pelo International Publication Committee, presidido por Roger Malina, ligado ao evento que se realizou em 2005, REFRESH! The First International Conference on the Histories of Media, Art, Science and Technology, com curadoria-geral de Oliver Grau. A antologia inclui convidados especiais que são referência histórica da relação entre arte, ciência e tecnologia no Brasil. O objetivo é colocar na história da arte, em nosso país, os elementos necessários e as estratégias que configuram as teorias desse campo de conhecimento, bem como artistas, instituições, tipos de documentação, a relação com os espaços de exposição/museus e coleções, metodologias adequadas ao estudo, especialmente pelas abordagens historiográficas, discussão de problemas científicos e as influências recíprocas nas trocas entre arte, ciência e tecnologia.
Dentre os muitos benefícios que nos trouxe a transferência da corte portuguesa para o Brasil, podemos destacar duas medidas que parecem da maior importância: a abertura dos portos e a instalação da Impressão Régia, duas janelas que abriram o Brasil para o mundo, do ponto de vista político e cultural. A primeira decisão foi de efeito imediato; a segunda, de resultado um pouco mais tardio, pois a Impressão Régia visou, inicialmente, apenas à publicação dos atos oficiais, mas em curto espaço de tempo passou a publicar obras que abrangeram quase todos os campos do conhecimento. Visto no contexto em que a Impressão Régia funcionou, seu desempenho foi excepcional e abriu caminho para o desenvolvimento cultural brasileiro, pois proporcionou o surgimento de um número crescente de editores no século XIX.
Livro que aborda temas como Ética, Práxis e Discurso, envolvendo, entre outros tópicos: ética jornalística, corrupção, internet, economia virtual, declínio e morte do jornalismo como vocação, paradoxos do jornalismo neoliberal, o jornalismo econômico na era neoliberal, a mentira e a imaginação no relato jornalístico. O autor, Prof. Bernardo Kucinski, graduado originalmente em física, que faz e ensina jornalismo por opção e com competência, com ampla experiência profissional relacionada à reflexão e à pesquisa, oferece essa coletânea importante, contendo nove ensaios escritos entre 1998 e 2004.