A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER, A SAÚDE E OS DIREITOS HUMANOS
O tema da violência contra a mulher é abordado neste livro de maneira franca e objetiva, analisando-o como uma questão social e de saúde pública. A violência contra a mulher pode ser verbal, física e sexual, praticada por familiares, conhecidos e até mesmo por instituições públicas. São discutidos casos reais de abusos e agressões, em especial no âmbito das relações domésticas, uma vez que sua característica familiar está na origem da dificuldade cultural em considerá-la um problema da sociedade. Os autores questionam as causas do problema, os limites dos serviços de saúde, as mudanças culturais necessárias para alterar esse quadro e o impacto da violência na saúde da mulher. Analisam os aspectos éticos e jurídicos da agressão e fornecem informações úteis a respeito da rede de assistência à mulher em situação de violência.
Autor deste livro.
O elenco destes trabalhos traz subsídios para a formulação e implementação de políticas na área de Saúde Bucal. Dentro deste enfoque, as demandas sociais são interpretadas e a matriz sociocultural é colocada em primeiro plano. O momento atual, em que se verificam relevantes alterações nas políticas de saúde, demanda um texto como este que forneça parâmetros para uma reflexão renovada em torno do tema.
Este trabalho estuda a trajetória político-institucional da Saúde Pública no Estado de São Paulo, no período de 1889 a 1978. A indagação de fundo se dirige às determinações das raízes do processo histórico que levou à implantação da Saúde Pública como área de atuação específica no interior do aparato estatal.
Ao privilegiar as relações humanas dos envolvidos no processo de doação de órgãos, a autora enfoca as enfermeiras que atuam em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), os doadores de órgãos, pacientes com morte encefálica mantidos em vida artificial por meio de aparelhos, e suas famílias. Composto de três estudos, o livro enfoca a doação de órgãos e, principalmente, o relacionamento de profissionais da área de saúde com a família do doador, que se considera relegada a segundo plano após cumprir os aspectos formais, e reclama de um maior acompanhamento emocional.
Este livro apresenta ampla análise sobre a profissão médica. Como o título sugere, sua ênfase está nos dois lados do significado da palavra - "profissão" como um tipo especial de ocupação e "profissão" como reconhecimento de uma promessa. Defende que é útil pensar a profissão como uma ocupação que assumiu uma posição dominante na divisão do trabalho e, assim, obteve sucesso ao controlar e determinar a substância de seu próprio trabalho.
Este livro aborda as relações complexas e variáveis entre cirurgia e medicina interna, da Idade Média ao início do século XIX. A questão, neste volume, subordina-se a duas outras, de ordem geral: 1. como se dão as relações entre medicina e sociedade; 2. qual é a contribuição da técnica para a formação do conhecimento objetivo, na medicina. O autor mostra como a organização da prática médica molda-se por características ideológicas, políticas e econômicas da sociedade e como colabora na reprodução das relações sociais, para depois propor o conceito de organização social da medicina.