A finalidade desta obra é estabelecer as relações entre a representação imagética, ou imagem mental (IM), e a construção do conhecimento na criança, ou seja, o papel da imagem mental na formação do conhecimento do mundo real, segundo a Psicologia e Epistemologia genética de Jean Piaget. A partir do percurso detalhado de toda a ampla e fecunda obra de Piaget, o autor contribui efetivamente ao expor, integral e ordenadamente, os fundamentos dos trabalhos que tem realizado, como pesquisas de diagnóstico e intervenção, com crianças marginalizadas, abrindo uma nova perspectiva para a reeducação de crianças com graves deficiências na formação das estruturas operatórias elementares, devido ao comprometimento no nível do pensamento representativo. Este livro interessa tanto do ponto de vista teórico como por suas implicações na prática psicopedagógica.
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O livro aborda o primeiro período das pesquisas de Piaget, que se referem à formação dos primeiros hábitos ou dos primeiros esquemas adquiridos até evoluírem para formas de coordenação de esquemas com busca intencional da novidade da experiência. Nesse período, o autor fornece elementos conceituais e factuais para a dissolução da dicotomia entre aprendizagem e inteligência. Essa parte possui relevância teórica para a primeira formulação de um novo conceito de aprendizagem como um processo que obedece a processos adaptativos de natureza ativa e sistêmica, e de processo que se torna solidário com o desenvolvimento da inteligência.
Trata-se de um estudo sobre as práticas de leitura em Assis, na região Oeste do interior de São Paulo. Verifica a preferência por determinados autores nas escolas de primeiro grau nas décadas de 1920 a 1950. Essas escolhas revelam a articulação de valores como o nacionalismo e o progresso. Escritores como Monteiro Lobato, por exemplo, representavam a possibilidade de ascensão social e individual perante o desenvolvimento e o progresso que se alastravam pelo interior paulista no período enfocado. A escolaridade, por sua vez, era então vista como garantia de inserção social bem-sucedida.
Esta obra discute um dos principais dilemas da Educação Infantil: a dicotomia entre cuidar e educar. Afinal, deve o professor ser um cuidador? Ou tem ele se concentrar no ensino de conteúdos escolares? A autora constata que, embora o binômio cuidar-educar seja indissociável em teoria, a prática revela cisões e contradições. E, diante desse cenário, investiga as razões que influenciaram a construção de tal binômio, apresentando caminhos para sua superação, com base em propostas de pesquisadores brasileiros e portugueses.
Texto clássico de Condorcet, estas Memórias foram inicialmente publicadas em partes, durante o ano de 1791, em quatro números consecutivos de um jornal intitulado Biblioteca do homem público, e que se destinava a apresentar aos leitores análises de obras, tanto francesas quanto estrangeiras, sobre a política em geral, sobre a legislação, sobre o direito. A primeira memória trata da natureza e da finalidade da instrução pública. A segunda aborda a educação das crianças. A terceira, da educação dos adultos. A quarta e a quinta examinam, respectivamente, a questão da instrução profissional e da instrução científica.
Na década de 1920, algumas instituições organizaram-se com o intuito de legitimar a atuação de seus associados no campo educacional que estava se estruturando, como ocorreu com a Sociedade de Educação de São Paulo, que foi fundada com a finalidade de congregar membros do magistério em seus vários níveis, dos setores público e privado, com ideias e interesses comuns, tendo uma intensa atuação no cenário educacional do período. A obra pretende recuperar aspectos da criação e do funcionamento da Sociedade de Educação, seu papel e posição na estruturação do campo educacional. A partir deste estudo, veremos quais são as principais questões discutidas no âmbito da entidade e ainda quem eram seus membros.