OS PRELÚDIOS E SINFONIAS DAS ÓPERAS DE CARLOS GOMES
Este livro concentra-se no território puramente instrumental das formas sinfônicas que o músico paulista Carlos Gomes compôs para sua produção lírica. De acordo com o autor, "... os prelúdios e sinfonias criados por Gomes configuram uma síntese privilegiada de seus dramas, ao mesmo tempo formam um conjunto de peças com suficiente integridade formal exatamente por não enfileirar, como se fossem meras rapsódias, as principais melodias cantadas na ópera". O trabalho procura compreender como se processou a produção sinfônica de Carlos Gomes em um meio dominado pela estética do melodrama italiano, na segunda metade do século XIX.
Autor deste livro.
Vivemos imersos em um mundo de sons embora não tenhamos consciência disso durante a maior parte do tempo. O grande marco da transformação das cidades em um universo de sons desagradáveis é a Revolução Industrial, com a chegada das máquinas e o desenvolvimento da indústria automobilística. Compositor e estudioso de teorias sobre o som, o canadense, R.Murray Schafer propõe um sistema de estudo dos sons, apresenta um glossário de termos relativos à paisagem sonora e inclui uma pesquisa internacional de preferências sonoras.
No panorama contemporâneo, talvez nenhum criador possa igualar-se à importância teórica de Henri Pousseur. Em que pese o fato de que alguns dos conceitos mais importantes para o embasamento de suas teorias e de sua prática compositiva não sejam sempre exclusivos de seu pensamento, noções como polarização, omnipolaridade ou multipolaridade, direcionalidade, projeções e redes harmônicas, citação musical como recurso metalingüístico, periodicidade e aperiodocidade, diagonalidade harmônica, sobredeterminação, entidades harmônicas, entre muitos outros, seriam impensáveis, no amplo espectro de suas significações, sem os escritos de Pousseur.
O autor, após seis anos de pesquisa, compila, neste dicionário, um amplo repertório terminológico, que abrange um universo de centenas de instrumentos, milhares de composições e de manifestações populares, assim como inúmeras técnicas de execução.
Obra que retrata o Museu Paulista (conhecido como Museu do Ipiranga), a partir de sua construção, em fins do século XIX, como depositário da memória nacional atrelada à paulista, construída por meio da epopéia bandeirante e da vocação desbravadora paulista, desde os tempos coloniais e materializada em objetos, documentos e iconografia, numa narrativa cuja pertinência das análises e profundidade da pesquisa tornam o livro fundamental para os estudos sobre a disciplina História, conforme definida na ocasião e nas décadas iniciais do século XX. Resgata a figura de Affonso d'Escragnolle Taunay, quem literalmente forjou a vocação histórica do Museu Paulista durante sua atuação como diretor entre 1917 e 1939, dando lógica e ordenamento à coleção de objetos históricos espalhados pelo prédio anteriormente, separando o objetivo inicial de dedicação às ciências naturais e à exposição de exemplares da fauna e da flora brasileiras.
A obra apresenta uma coletânea de artigos escritos por Flo Menezes. Muitos dos textos são inéditos, outros foram publicados em veículos nacionais e estrangeiros. O tema que os une é a música de vanguarda: em blocos de textos, ele discorre sobre as vanguardas históricas - Schoenberg, Berg e Webern -, passa pelas referências históricas da vanguarda - Cage, Boulez, Stockhausen, entre outros -, até chegar na música eletroacústica, da qual aborda a história e a estética.