Vivemos imersos em um mundo de sons embora não tenhamos consciência disso durante a maior parte do tempo. O grande marco da transformação das cidades em um universo de sons desagradáveis é a Revolução Industrial, com a chegada das máquinas e o desenvolvimento da indústria automobilística. Compositor e estudioso de teorias sobre o som, o canadense, R.Murray Schafer propõe um sistema de estudo dos sons, apresenta um glossário de termos relativos à paisagem sonora e inclui uma pesquisa internacional de preferências sonoras.
Autor de 4 livros disponíveis em nosso catálogo.
Compositor e autor canadense, Murray Schafer desenvolve neste livro a noção de "paisagem sonora" (soundscape). Trata-se de dar relevância ao chamado ambiente sônico que nos envolve como fenômeno musical, ambiente cuja paleta é composta por sonoridades que vão do ruído estridente das metrópoles aos sons dos elementos primordiais - terra, fogo, água e ar. Dessa forma, abre-se um novo domínio compreensivo da música, que não deixa de dar lugar aos sons antigos já perdidos e ao silêncio dos lugares distantes e esquecidos.
Criador das expressões “ecologia acústica”, “esquizofonia”, “som fundamental”, o músico e professor canadense Murray Shafer define este livro, que a editora Unesp publica agora em segunda edição, como a primeira tentativa de que se tem notícia de estudar de maneira sistemática a “paisagem sonora”, outro de seus conceitos, o mais importante em A afinação do mundo. A centralidade do conceito é atestada no prefácio da primeira edição brasileira, onde se elege como objetivo da obra exibir a evolução da paisagem sonora no decorrer da história e evidenciar como tais mudanças podem ter afetado o comportamento humano.
Esta obra é uma coletânea de ensaios definitivos sobre a concepção sonora e musical revolucionária de seu autor, o músico canadense Murray Schafer. Reunidos em seis grandes grupos temáticos, os textos descrevem a maneira irreverente e inteiramente prática a que Murray, que é professor de música, recorre para despertar seus jovens alunos para o que ele chama de “paisagem sonora”, e não apenas para a música como esta é cotidianamente compreendida.
A autora realiza uma avaliação analítica e crítica das ações que cercam o ensino e o aprendizado musical, a partir de um segmento específico - o Contraponto, como disciplina dos cursos de graduação em Música. O desenvolvimento da pesquisa orientou-se pelo pensamento de dois educadores, cujas concepções pedagógicas são inteiramente fundamentadas na realidade social e humana em que atuaram: Paulo Freire e Hans Joachim Koellreutter.. Embora tenham exercido suas atividades em áreas distintas, há claras relações de similaridade e de complementaridade nas idéias que sempre defenderam, e que marcaram suas trajetórias como educadores. Evidencia-se, nas diferentes abordagens, a compreensão da educação como um processo de construção, movido pela consciência crítica, pela inquietação e pelo desafio que essa concepção representa ao educador. Na busca de uma abrangência que contemplasse os aspectos mais essenciais da dinâmica entre ensino e aprendizado, a investigação centrou-se em três focos que determinaram os conteúdos dos capítulos: o material didático dirigido ao estudo do Contraponto, o perfil dos alunos dos cursos de graduação, e as respostas desses alunos a uma linha didática específica do ensino de Contraponto.