A presente coletânea teve origem no Seminário "O Legado de Foucault", ocorrido na Faculdade de Ciências e Letras da UNESP, campus de Araraquara, no ano de 2004. Além de prestar uma homenagem a Michel Foucault (1926-1984) nos vinte anos de sua morte, foi uma ocasião para a realização um amplo e diversificado debate sobre a influência teórica de seu pensamento às ciências humanas contemporâneas, especialmente em questões tratadas pela Sociologia, História, Filosofia, Política e Antropologia. O resultado obtido nos dá uma dimensão não só das possibilidades dos desdobramentos contemporâneos do pensamento de Michel Foucault no diagnóstico do tempo presente, mas, também, do fato de que sua obra permanece, para o deleite do/as cientistas sociais que a respeitam, fonte inesgotável de recursos analíticos.
Autor de 3 livros disponíveis em nosso catálogo.
O tema principal deste livro é a crescente popularização de técnicas de reprodução humana e suas conseqüências sociológicas, políticas, éticas e médicas. Tais técnicas são consideradas tanto em suas versões contraceptivas (pílula, DIU, aborto, esterilização feminina) quanto em suas variantes conceptivas (inseminação artificial, fertilização in vitro).
Com textos que mostram, explícita e implicitamente, a ligação do feminismo com as Ciências Sociais, pelo viés da Sociologia das Relações Sociais, no campo da saúde, este livro é a compilação de diversos artigos produzidos na última década, com base em pesquisas teóricas e empíricas realizadas pela autora sobre a problemática sociológica das mulheres, especificamente no referido campo. Uma lenta construção amadurecida ao longo de seu ofício de socióloga, no ensino e na pesquisa, que teve influência vital da experiência feminista que vivenciou nos anos 70 e 80, na França e no Brasil.
Nesta obra fundamental, Kuhn, um dos maiores historiadores e filósofos da ciência do século XX, realça alguns traços fundamentais da atividade científica: a inovação e a revolução teóricas, o significado e o alcance da medição, o fenômeno da rejeição e da recepção do conhecimento novo e a natureza da "ciência normal".
Ao apontar para o desespero como o pior dos males a atingir o homem, Kierkegaard edifica um estudo profundo, impiedoso, cruel até, das várias formas da luta do homem consigo próprio para a conquista da fé, que, ao final, se trata da conquista do próprio eu. "Ousarmos ser nós próprios, ousar-se ser um indivíduo, não um qualquer, mas este que somos" é o caminho proposto para busca dos "como" e dos "porquês" da existência humana. O que ele exige é que não se procure a fé e a verdade pelo abandono do humano, mas a conquista pelo mergulho do eu em sua própria transparência até ao poder que o criou.
Após o ocaso do marxismo ocidental, a filosofia da história foi aos poucos relegada a segundo plano. Essa é uma visão não compartilhada por Blackburn, que aqui procura recolocá-la na ordem do dia. Sua estratégia passa pela naturalização da história, pois, longe de considerar a natureza como simples pano de fundo para os atores humanos, Blackburn a reposiciona como força ativa que cria e consome a espécie humana. A natureza aparece, então, como a própria razão, graças à qual os homens se renovam e se destroem uns aos outros.