REVISÃO EDITORA E AS ESTRATÉGIAS DA INTOLERÂNCIA(1987-2003)
O intuito deste livro é analisar a trajetória e as propostas da Revisão Editora, desde sua fundação, em 1987 até o ano de 2003 . A empresa, sediada em Porto Alegre, pertence a Siegfried Ellwanger, descendente de imigrantes alemães, que adotou o pseudônimo de S. E. Castan.
Logo no início, a Revisão divulgou propostas que contestavam a existência do Holocausto, o que a aproximou do movimento denominado revisionismo histórico. Com número não desprezível de adeptos nos EUA e Europa, o movimento propõe rever os acontecimentos da Segunda Guerra. Tal movimento, nos meios acadêmicos, é denominado negacionista, pois, analisando-o detalhadamente, nota-se que a principal característica de seus adeptos é a defesa do anti-semitismo e a negação do Holocausto. Neste contexto a Revisão é tida como o principal pólo divulgador das propostas negacionistas no Brasil.
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Este livro situa-se na linha dos estudos críticos sobre o corporativismo e o autoritarismo. Oliveira Vianna desenvolve sua obra entre 1918 e 1951, assistindo a dois momentos conjunturais da industrialização brasileira: 1918 e 1937.
Com base na reflexão sobre o período da "Nova Economia" e seus desdobramentos e em caracterizações críticas da dinâmica do capitalismo atual, este livro tem como premissa aprofundar as dimensões estruturantes da mundialização financeira, analisar os seus desdobramentos macroeconômicos e geopolíticos, tecnológicos e de inovação; espaciais e ambientais, regional e latinoamericano, suas configurações e conseqüências, tendo como campo privilegiado os rebatimentos políticos na periferia do
Anthony Giddens, mais uma vez, contribui, de forma ousada, para o debate contemporâneo das Ciências Humanas. Nesta nova, o autor inglês se preocupa basicamente com a definição dos rumos metodológicos da investigação científica nas Humanidades, com a reformulação da teoria crítica e com o estabelecimento de novas bases para a idéia da modernidade.
Este livro sustenta a centralidade da sociabilidade para a compreensão das condições de pobreza urbana, tanto no que diz respeito ao acesso a bens e serviços obtidos via mercado quanto no provimento aos indivíduos de elementos oriundos de trocas e apoio social. Embora essa afirmação possa parecer simples a um leitor não especialista, que considere evidente que o cotidiano dos indivíduos influencia as suas condições de vida, os principais debates acadêmicos sobre o tema foram construídos de tal forma que acabaram por apontar em outras direções.
Obra de rara oportunidade que propicia o conhecimento da realidade dos sem-terra para além da caricatura muitas vezes veiculada pela mídia. Podem ser acompanhadas as chegadas e partidas, venturas e desventuras, os sonhos feitos e desfeitos de personagens típicos desse universo, a partir de seus depoimentos, realizados em acampamentos, barracas de lona preta e assentamentos. Com o objetivo de discutir a questão da posse da terra no Brasil e as novas perspectivas políticas ligadas à questão agrária do país, a autora não perde de vista as raízes históricas do processo, seus matizes e a diversidade de tensões que o modulam.