Este livro analisa e reflete sobre as práticas de vigilância, investigação e repressão articuladas pelo DOPS entre 1939-1945, concentrando-se na atuação dos "agentes duplos" ligados ao Serviço Reservado, posteriormente, secreto, cujos documentos encontram-se sob a guarda do Arquivo do Estado. Esses agentes, membros do SS, foram recrutados com o objetivo de vigiar e controlar o movimento operário que, desde as primeiras décadas do século XX, incomodavam as elites políticas, instigado pelas propostas das ideologias ditas "exóticas". O autor analisa a lógica que movia a engrenagem deste órgão policial considerado pela historiografia recente o "braço repressor" do governo Vargas, cujo projeto político conservador estava em conflito com as propostas dos militantes anarquistas, socialistas e comunistas, em especial.
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Este livro estuda as crises políticas como continuação das relações políticas rotineiras, mas com uma lógica própria. Concretamente, foca uma categoria específica de crise, aquela associada a mobilizações que afetam as várias esferas de uma mesma sociedade de forma simultânea.
O autor Gilberto Dupas é um dos principais estudiosos das lógicas e efeitos do capitalismo global e volta ao tema da globalização nesta obra, onde aborda os destinos da humanidade, tratando de suas incursões na filosofia, na política, na economia e apontando os impasses gerados nessa nova ordem global. Aborda a assimetria entre os poderes que os principais atores econômicos, políticos e sociais exercem sobre a nova ordem global e caracteriza as instabilidades e os impasses na formulação de modelos consistentes de equilíbrio e governabilidade sistêmica para a primeira metade do século XXI.
Este livro se destina, principalmente, a examinar o surgimento e o perecimento das teorias administrativas através do tempo, conforme as determinações econômico-sociais existentes. Com isto, se pretende estudar a Teoria Geral da Administração como ideologia, dentro do plano traçado e fundamentando-se em textos relevantes ao assunto. Tal análise será desenvolvida em perspectiva estritamente sociológica, no nível de sociologia do conhecimento, isto é, do estudo da causa social das teorias de administração ideológicas.
Centrado inicialmente na análise de pensadores do século XIX, este livro proporciona instrumentos decisivos para a análise de questões muito contemporâneas, como as dificuldades encontradas pelas correntes intelectuais progressistas, leigas ou confessionais, quando se vêem diante da tradição totalitária.
Pelo seu próprio papel questionador dos contextos sociais em que todo ser humano está inserido, a sociologia é uma ciência que recebe as mais diversas críticas, sendo acusada, por exemplo, de alienação de sérios problemas sociais ou de tratá-los de maneira excessivamente abrangente ao se valer de outras áreas do conhecimento. Nesta coletânea de artigos, Giddens, professor titular de Sociologia na Universidade de Cambridge, Inglaterra, sai em defesa de seu campo de conhecimento. Explica o que vem a ser uma ciência social e analisa as obras de Augusto Comte e Jürgen Habermas, entre outros sociólogos de renome.