A Argélia representava para o Estado francês, até meados do século XX, uma enorme extensão de terra ocupada por algumas tribos primitivas de árabes e berberes, a maioria deles muçulmanos. Um território onde todas as melhorias existentes deviam ser tributadas ao poder da França. Movidos pela forte onda nacionalista que percorreria o mundo árabe e culminou com a ascensão do pan-arabismo nasserista ao poder no Egito, os argelinos lutaram quase dez anos pela independência, conquistando com ela sua dignidade nacional e uma maior autonomia no controle do destino de seu próprio país.
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Dirigida pela historiadora Emília Viotti da Costa, A Revolução Iraniana é o 10º volume da Coleção Revoluções do Século 20. No fim de 1978, as ruas de várias cidades do Irã enchiam-se de manifestantes que reclamavam o fim do governo, uma monarquia encabeçada pelo xá Mohammed Reza Pahlevi. A ação repressiva do Exército e da polícia, fiéis ao regime, não conseguia deter a determinação dos manifestantes, massacrados às centenas, na evolução de um processo revolucionário que se baseava nos ensinamentos de um personagem religioso do século VII, o profeta Maomé. Ao qualificarmos de "iraniana" uma revolução que o mundo se acostumou, ideologicamente, a chamar de "islâmica", sublinhamos suas múltiplas raízes históricas e políticas, que o obscurantismo "racionalista" pretende ocultar mediante uma simplificação absoluta, posta, atualmente, a serviço de uma cruzada mundial contra o "terrorismo islâmico, último álibi político-ideológico do velho imperialismo capitalista”.
Diferentemente de Fidel Castro, o presidente Allende chegou ao poder através das urnas e todo o seu "processo revolucionário" foi pacífico, um consciente "caminho democrático para o socialismo", realizado com liberdade de expressão e de imprensa, e eleições multipartidárias regulares e competitivas. Essa revolução singularmente democrática ficou conhecida como a vía chilena - "o caminho chileno para o socialismo". Essa revolução chilena é o tema deste livro.
O século XX no México começa efetivamente com a Revolução Mexicana. Foi a primeira revolução com claro cunho social a acontecer na América Latina nesse século. Existem muitas razões para se refletir sobre esse singular acontecimento na história mexicana e latino-americana. Em primeiro lugar, por que deu origem a um regime estável e duradouro. Tal situação fica mais evidente se compararmos o México a outros países do sul do continente que, ao longo do século XX, passaram por golpes militares e regimes de exceção.
Este volume da coleção Revoluções do Século XX apresenta um balanço histórico da Revolução Alemã, de 1918 a 1923, a primeira revolução numa sociedade industrial desenvolvida. Depois da Revolução Russa em 1917, pela primeira vez pareciam possíveis as perspectivas de uma vitória do socialismo no Ocidente. Mas contrariamente ao que ocorreu na Rússia, a Revolução Alemã fracassou, e a vitória das forças conservadoras acabou por pavimentar o caminho para a queda da República e a ascensão do nazismo.