Nesta obra sobre os grandes nomes que contribuíram para a escrita da História, o leitor irá descobrir como o estudo desta disciplina se desenvolveu de acordo com os olhares diversos desses intelectuais. Ao longo de dezenove capítulos, cada um dedicado a um historiador, é possível ainda ter um panorama de suas produções, percebendo-se as contribuições dadas para a composição desta ciência.
O livro, que trata de nomes como Alexis de Tocqueville, Jacques Le Goff, Karl Marx, Peter Brown e Norbert Elias, mostra como os saberes desses e de outros estudiosos se integram e se complementam, resultando em um conhecimento que está sempre em processo de renovação. Os historiadores é, portanto, um volume indispensável para se conhecer melhor as correntes da historiografia e seus pensadores.
Autor deste livro.
História de Roma traz a ascensão e queda de um dos grandes impérios da humanidade pelas palavras do historiador francês Pierre Grimal. O autor aborda, neste livro, toda a trajetória desta cidade que posteriormente dominaria a Europa e partes da Ásia e da África.
"História da leitura descreve o ato da leitura, seus praticantes e os ambientes sociais em que estão inseridos, além das diversas manifestações da leitura em pedras, ossos, cascas de árvore, muros, monumentos, tabuletas, rolos de papiro, códices, livros, telas e papel eletrônico. ... Apesar de a leitura e a escrita estarem plenamente relacionadas, a leitura é, na verdade, a antítese da escrita. Cada uma ativa regiões distintas do cérebro. A escrita é uma habilidade, a leitura, uma aptidão natural. A escrita originou-se de uma elaboração, a leitura desenvolveu-se com a compreensão mais profunda pela humanidade dos recursos latentes da palavra escrita. A história da escrita foi marcada por uma série de influências e refinamentos, ao passo que a história da leitura envolveu estágios sucessivos de amadurecimento social.
Este livro pretende ser uma leitura preliminar útil para universitários e para aqueles que desejarem ter uma visão atualizada da notável história da escrita. De central importância para o autor é o exame das origens, das formas, das funções e das mudanças cronológicas dos mais importantes sistemas de escrita do mundo. O modo como a humanidade hoje escreve e seu significado maior para a emergência da sociedade global pode ser mais bem apreciado pelo entendimento da origem da escrita, que vem a ser o tema deste livro.
O ateísmo é tão antigo quanto as religiões, que durante muito tempo o moldaram e perseguiram. No entanto, se existem estudos profundos e abundantes acerca da história das religiões, impera um vazio historiográfico sobre a descrença. Esta obra, de Georges Minois, é uma contribuição seminal para o preenchimento dessa lacuna, para ele fruto, principalmente, da conotação negativa que se atribuiu ao ateísmo ao longo dos séculos. Tal conotação estampa-se já nos termos usados para designá-lo, constituídos de prefixos privativos ou negativos - a-teísmo, des-crença, a-gnosticismo, in-diferença. E ainda na intolerância da cultura ocidental em relação ao descrente - 'A palavra ateu ainda carrega um vago odor de fogueira', escreve Minois. Monumental, a pesquisa abrange desde os povos primitivos até a cultura ocidental do século 21, mostrando que a história do ateísmo não é linear - não parte de um cenário exclusivamente religioso para chegar a um trunfo absoluto da descrença. Ao contrário, demonstra Minois, ateísmo e fé convivem lado a lado na trajetória humana, contrapondo-se, como duas faces da mesma moeda. Suas feições, porém alternam-se através do percurso.