UMA HISTÓRIA CULTURAL DA IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS (1977-2007)
Em uma pesquisa ousada e original, Wander de Lara Proença traz à discussão uma das instituições mais controversas da atualidade: a Igreja Universal do Reino de Deus. Para isso ele realiza um profundo trabalho que revela a própria história da congregação, buscando entender o fenômeno religioso que ela provoca.
À medida que vai desvendando as origens do movimento pentecostal, o autor analisa elementos que compõem o imaginário em relação à Igreja Universal do Reino de Deus, tais como: magia, profetismo, carisma e biblicismo. Por isso que para formular o seu estudo, Wander de Lara Proença parte do viés da História Cultural, evitando cair em maiores julgamentos acerca de crenças, mas sim realizando um completo perfil antropológico e historiográfico de uma das religiões que mais cresce no Brasil.
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O autor apresenta um estudo etnográfico de povos de Iaueretê (Tariano e Tukano), no Alto Rio Negro, detendo-se nas transformações sociais que vêm sofrendo em função do contato com o homem branco. O trabalho inicia-se com um levantamento histórico da ocupação da região, passa por temas como demarcação de terras e, finalmente, apresenta uma análise detida sobre os dois povos, evidenciando seus mitos e a relação com os brancos.
Este livro sobre Gilberto Freyre vê a vida e o trabalho do sociólogo como um todo, em vez de se concentrar em Casa grande e senzala. Traz, ainda, uma abordagem crítica com o reconhecimento de suas muitas qualidades e o coloca numa ampla variedade de questões culturais e políticas, sem se limitar à análise de textos. A obra destaca que Freyre via o Brasil de um ponto de vista tanto externo quanto interno. Avalia sua importância como proeminente pensador social, historiador e o mais famoso intelectual do Brasil, ou até da América Latina, no século XX. Em sua longa vida (1900-1987), assumiu vários outros papéis
Este livro é uma investigação antropológica sobre a relação dos Xikrin com os bens industrializados e mercadorias, que procura assumir um ponto de vista no qual a perspectiva dos índios ocupa a posição de figura e não de fundo. Ele tem a pretensão de mostrar que o desejo dos Xikrin pelos objetos que lhes são estrangeiros não é espúrio, inautêntico e exótico; ao contrário, é a expressão de um propósito e de uma história absolutamente (e, portanto, relativamente) indígenas. Seu objetivo é fazer uma descrição etnográfica dos "estranhos pedidos", ou seja, daquilo que vim a designar pela expressão 'consumismo xikrin' (sua grande demanda por dinheiro e bens), partindo do pressuposto de que tais pedidos não devem ser estranhos da perspectiva xikrin. O que é esse ponto de vista, que efeitos realiza na relação dos Xikrin entre si e com o nosso mundo - são as questões que propõe responder.
Falar de forma franca sobre o sexo feminino e seus mecanismos. Isso bastou para que O sexo da mulher se transformasse em um daqueles livros que arrastam polêmicas atrás de si. O ano era 1967, e suas abundantes referências médicas e antifreudianas fizeram sucesso. Vinte anos depois, uma terceira edição revisada chegou às livrarias francesas, com o mesmo espírito crítico e simplicidade. É esta edição que aparece agora em português.