Como o próprio nome anuncia, Ler Marx se propõe ser um novo referencial para a introdução à leitura dos textos do filósofo alemão. Assinada por três importantes pesquisadores, sendo dois franceses, Emmanuel Renault e Gérard Duménil, e um brasileiro, Michael Löwy, a obra realiza uma atualizada contextualização dos seus escritos, com explicações que não caem nas interpretações comuns e caricatas do pensamento marxista.
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O reconhecimento do profundo abalo que vem sofrendo a fé no progresso, na ciência e na tecnologia para conduzir o mundo rumo a uma convivência menos violenta e mais solidária motiva o diálogo deste livro entre o cientista política e sociólogo francês Edgar Morin e o filósofo alemão Christoph Wulf. Resultado de um programa radiofônico levado ao ar na França, este livro apresenta a preocupação permanente de relacionar o individual com o universal. Os intelectuais revelam em suas falas, a necessidade de o homem contemporâneo elevar a sua autocrítica, a sua lucidez e a sua abertura intelectual e ideológica para conviver com o diferente.
Coletânea de ensaios apresentados na VI Jornada de Ciências Sociais em homenagem a Leandro Konder, promovido pela organizadora deste volume e realizado na UNESP, Campus de Marília, em 1998. Os textos são necessariamente relacionados diretamente à vida deste marxista brasileiro, mas a temas vinculados de uma forma ou de outra à sua obra. Assim, mesmo que alguns dos ensaios possam ser considerados excertos de biografia intelectual, alguns deles (o de Octávio Ianni, por exemplo) não citam Konder em nenhum contexto realmente relevante. A coleção toma assim um ar de reunião e balanço da esquerda brasileira sobre temas que lhe são caros: discussão de expoentes do marxismo contemporâneo, diagnóstico da crise atual das esquerdas etc.
Os recursos financeiros para ajuda humanitária cresceram significativamente nos últimos anos – os fundos das Nações Unidas para esse fim, por exemplo, saltaram de US$ 2 bilhões em 2000 para US$ 11 bilhões em 2009. O valor, porém, é irrisório se comparado aos US$ 802,9 bilhões que os Estados Unidos despenderam entre 2003 e 2011 na Guerra do Iraque, provocando a morte de algumas centenas de milhares de iraquianos e transformando em refugiados internos cerca de 5,5% da população do país (algo em torno de 1,6 milhão de pessoas).
Este trabalho estuda a evolução política da cidade de Santos. Mostra as condições e os mecanismos pelos quais essa cidade paulista se distingue das demais pelos seus anseios de autonomia e liberdade e por suas lutas em prol das transformações sociais. É destacado o papel das chamadas classes médias, aí mais comprometidas com os movimentos de esquerda, ao contrário da maioria dos centros urbanos do país.
O autor concentra as suas atenções na cisão ocorrida nas fileiras do Partido Comunista do Brasil (PCB), nos anos de 1937-1938, tendo como pano de fundo o processo de consolidação do autoritarismo promovido pelo Estado Novo de Getúlio Vargas.