POLÍTICA E VIOLÊNCIA NAS PERIFERIAS DE SÃO PAULO
A partir da mais do que atual discussão acerca da segurança pública e das políticas sociais, este livro vem para apresentar um panorama antropológico da vida na periferia da maior metrópole do país. Ganhador do prêmio de Melhor Tese de Doutorado em 2009 no Concurso ANPOCS – Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais, o livro é resultado de um longo trabalho etnográfico que usa como amostra a trajetória de jovens da periferia de São Paulo.
O trabalho realizado por Gabriel Feltran mostra as fronteiras do crime nessas localidades, que acabam limitando a atuação do Estado, se tornando um poder paralelo. Assim, dá destaque a como esses grupos criminosos competem com a autoridade governamental, influenciando e direcionando a vida dos habitantes dessas comunidades. Por meio dos personagens colhidos pelo autor, é narrada a violência dessas disputas, contribuindo de modo relevante para a busca de soluções para a realidade das periferias brasileiras.
Autor deste livro.
O tempo livre é visto hoje como elemento indispensável na busca de melhor qualidade de vida. Isso nos permite afirmar que as atividades que o preenchem e as formas de desfrutá-lo constituem via de acesso privilegiada para a compreensão e dinâmica cultural e dos valores sociais contemporâneos. Valendo-se dessa percepção, Magnani desenvolveu uma das primeiras pesquisas etnográficas realizadas no Brasil sobre as modalidades de entretenimento e suas relações com a rede de lazer.
Latour pretende desenvolver a base teórica para um estudo da antropologia da ciência. Trilhando uma perspectiva adotada de pensamento pós-moderno, o autor sugere regras para a investigação da comunidade científica e da maneira como esta chega a "fatos", "verdades", "teorias" etc. No limite, essa abordagem permite a consideração da obsolescência de conceitos básicos da análise epistemológica, como "razão". Obra fundamental para todos aqueles que se interessam pela questão dos fundamentos da ciência e pelo debate contemporâneo em torno desse tema.
Há várias abordagens possíveis sobre a juventude e é necessário dizer que não há apenas uma juventude e uma cultura juvenil, mas várias, que diferem segundo condições sociais e históricas específicas. Nesse contexto, a urbanização fez dos jovens alvo de preocupação do Estado e de vários setores sociais, destacando-se temas como a educação, a delinqüência e o trabalho. Igualmente, a juventude adquiriu relevo na esfera do consumo e da indústria cultural, sendo que o avanço técnico e a expansão dos meios de comunicação contribuíram para incorporar os jovens como protagonistas nos mercados da moda, da música e do esporte, entre outros. Portanto, nosso objetivo é oferecer um panorama para se compreender as múltiplas expressões da juventude, que podem ser interpretadas como manifestações de um universo cultural específico.
Este livro é o resultado de um conjunto de entrevistas com personalidades reconhecidamente bem-sucedidas. Por meio desses relatos, as ansiedades e mudanças provocadas por essa nova situação são analisadas com o intuito de discutir a noção de sucesso. Dessa forma, Ray Pahl procura abordar um conjunto de questões ligadas à teoria das motivações, à relação cultura política e, de forma geral, à chamada "história da vida privada".
Um dos principais expoentes da linha dos Estudos Culturais, Raymond Williams, teve a ideia para a realização desta compilação de artigos um pouco antes de sua morte, em 1988. Mesmo sem ter sido devidamente concluído, Política do modernismo foi postumamente publicado, reunindo onze textos escritos ao longo da década de 1980, além de trazer a reprodução de um diálogo com seu colega Edward Saïd