Publicado originalmente em 1977, este trabalho de Larry Laudan veio em um momento em que a Filosofia da Ciência era amplamente debatida por nomes como Thomas Kuhn e Paul Feyerabend. A maioria deles discutia as limitações que as visões padronizadas da ciência traziam, considerando a área como um objeto meramente destinado ao desenvolvimento humano. Laudan, então, neste seu primeiro e mais importante ensaio, procurou explorar um outro caminho, que ia além dos debates positivistas acerca da ciência.
Este livro vai, portanto, realizar uma revisão crítica das principais teorias de progresso científico. Para tal, Laudan esboça um novo modelo de racionalidade, cujo fundamento está na noção de progresso. A partir desses elementos filosóficos, a ciência pode continuar a ser vista como um empreendimento intelectual racional e progressivo. Com essas credenciais, esta obra é feita para quem quer vislumbrar os diversos caminhos e argumentos para pensar a ciência.
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O Progresso do Conhecimento (1605) foi a primeira contribuição do filósofo em larga escala ao seu grande empreendimento filosófico. Constituindo um tratado sistemático redigido em inglês, é a única de todas as obras de juventude de Francis Bacon publicadas durante a vida do autor. O Progresso do Conhecimento é dividido em dois livros ou partes de extensão muito desigual. Na primeira parte, Bacon faz a defesa da excelência do conhecimento e elabora uma minuciosa resposta às objeções habituais à busca deste. Na segunda, se ocupa dos obstáculos até então impostos a seu progresso e apresenta em grande detalhe uma classificação das ciências.
Um dos principais panfletos da esquerda mundial, O direito à preguiça marcou a crítica do comunismo à ética do trabalho e à alienação dos sujeitos através do advento do trabalho abstrato. Escrito em 1880, o livro teve sucesso imediato e sem precedentes. Esta versão traz, além da introdução de Marilena Chauí, um discurso de Lenin nos funerais de Lafargue, o testamento político do próprio e um artigo de Jean Jaurès.
As conseqüências éticas dos recentes avanços da biologia: esta é a questão central de Giorgio Prodi. Discutindo a biologia molecular, a engenharia genética e a nova biotecnologia. Prodi procura derivar premissas para analisar algumas das chamadas preocupações morais da modernidade: o aborto, os bebês de proveta, a xenogestação, a clonagem e a interferência genética para a cura de doenças. Essas análises apontam para a fundamentação de uma bioética.
Obra fundamental para o pensamento democrático moderno, este livro é composto por ensaios do pensador italiano Alberto Filippi e do professor brasileiro Celso Lafer, que examinam e revelam a influência do pensamento de Norberto Bobbio fora da Itália. Filippi aborda os eixos fundamentais da obra de Bobbio e suas influências na produção intelectual na Europa e na América, enquanto Lafer se debruça na contribuição do pensamento de Bobbio no Brasil e em Portugal. Uma homenagem póstuma a Bobbio, um dos maiores teóricos do século XX, professor italiano que conseguiu aliar a moderna Filosofia do Direito, a Teoria Geral da Política e a apaixonada defesa dos direitos fundamentais, única garantia que tem a sociedade civil no plano nacional e internacional para levar adiante a socialização positiva das idéias de justiça e de liberdade.
Ao apontar para o desespero como o pior dos males a atingir o homem, Kierkegaard edifica um estudo profundo, impiedoso, cruel até, das várias formas da luta do homem consigo próprio para a conquista da fé, que, ao final, se trata da conquista do próprio eu. "Ousarmos ser nós próprios, ousar-se ser um indivíduo, não um qualquer, mas este que somos" é o caminho proposto para busca dos "como" e dos "porquês" da existência humana. O que ele exige é que não se procure a fé e a verdade pelo abandono do humano, mas a conquista pelo mergulho do eu em sua própria transparência até ao poder que o criou.