Esta obra procura localizar historicamente o conceito de etnicidade. Para tanto, empreende análise de como os conceitos de raça, etnia, Estado e Estado-nação foram usados por autores do século XIX. O livro traz ainda um artigo de F. Barth, considerado um texto de referência para os estudos etnológicos.
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Mestre nas discussões das relações entre a moral, a ética e a política, o autor argumenta que a serenidade é uma virtude passiva, associada à não-violência, mas que não pode ser confundida com a submissão ou com a concessão. Outros temas discutidos são os elos entre as razões de Estado e democracia, além de temas fundamentais na Europa de hoje, como a tolerância, relacionada ao preconceito, ao racismo e à delicada questão da imigração que está obrigando o Velho Continente a conviver com diferentes crenças religiosas e políticas.
Contrapondo-se a uma grande gama de autores para os quais a dissolução do socialismo extinguiu também o espaço para programas políticos ativos nas sociedades contemporâneas, Anthony Giddens, Ulrich Beck e Scott Lash negam a apregoada paralisia política. Segundo os autores, ocorre mais ou menos o contrário: “O mundo da reflexividade desenvolvida, em que a interrogação das formas sociais torna-se lugar-comum, é um mundo que em muitos casos estimula a crítica ativa”, afirmam, na apresentação desta obra. Constituído de três ensaios independentes sobre aspectos da modernização reflexiva, um por autor, o livro traz ainda repostas críticas de cada pensador aos textos dos outros dois.
Nesta obra clássica, Peter Burke sugere queHistória e teoria social, áreas tradicionalmente em conflito, deveriam ser consideradas complementares. Os estudiosos das duas esferas de conhecimento contribuiriam de forma mais profunda e ampla com o estudo das ciências humanasse pudessem interromper o “diálogo de surdos” que ainda travam, de acordo com o autor. Ele reconhece, porém, que tem crescido onúmero de historiadores e teóricos sociais “bilíngues”. Burke examina aqui a forma como oshistoriadores têm empregado — oudeveriam empregar – os modelos,métodos e conceitos da teoria socialpara abordar conflitos latentes,como a oposição entre estruturae agência humana, que estão no cerneda tensão entre as duas áreas. E também procura demonstrar como a História, por sua vez, foi utilizada para criar e validar teoriassociais. “Espero vir a persuadir os historiadores a levarem a teoria social mais a sério do que muitos deles hoje a levam, e os teóricos sociais a se interessarem mais pela História“, escreve. Revisada e ampliada, esta segunda edição de História e teoria social contém, ainda, análises sobre temas atuais, como capital social, globalização e pós-colonialismo.
Esta coletânea procura oferecer um panorama das tendências contemporâneas hegemônicas das ciências humanas em território anglo-saxão. Partindo das transformações epistêmicas dos últimos cinqüenta anos, o livro aponta para as possíveis perspectivas de transformação. Colaboram nesta pesquisa autores como J. C. Alexander, G. C. Homans, H. Joas, R. Münch, J. C. Heritage, I. J. Cohen, I. Wallerstein, R. Miliband, A. Honneth, T. P. Wilson, além dos próprios organizadores.
Apresenta ensaios interpretativos de um livro clássico, que completou seu centenário de publicação em 2002. São enfocados aspectos artísticos, históricos e sociológicos, analisando as circunstâncias da construção da obra, uma epopéia que realiza uma avaliação histórica do episódio de Canudos e de seus personagens históricos, como o coronel Antônio Moreira César. Outros aspectos estudados são a recriação da obra para o francês e as diferentes interpretações que o livro recebeu desde o seu lançamento.