Apresenta ensaios interpretativos de um livro clássico, que completou seu centenário de publicação em 2002. São enfocados aspectos artísticos, históricos e sociológicos, analisando as circunstâncias da construção da obra, uma epopéia que realiza uma avaliação histórica do episódio de Canudos e de seus personagens históricos, como o coronel Antônio Moreira César. Outros aspectos estudados são a recriação da obra para o francês e as diferentes interpretações que o livro recebeu desde o seu lançamento.
Autor de 4 livros disponíveis em nosso catálogo.
Esse estudo visa analisar e reproduzir as leituras críticas de O Primo Basílio publicadas no Brasil, logo após o lançamento do livro, para, de uma só vez, definir as perspectivas estéticas vigentes na cultura letrada e fazer uma edição crítica dos documentos da época. O volume está organizado em duas partes. Na primeira, "A Severidade da Crítica e os Hábitos da Terra", os textos sobre o romance e o drama teatral são analisados e comparados. Na segunda, no "Apêndice", eles são publicados acompanhados de notas explicativas e comentários gerais.
Os artigos que compõem esta antologia de interpretações de Os Sertões, originalmente publicada em 1904, pela Laemmert & C., formam um sistema coerente, dialogam entre si, permitindo que aquele período da história seja, de alguma forma, entrevisto e revistado pelos leitores. Nesta edição foram acrescentados dois textos da época, com a mesma pertinência, que não constavam da publicação original.
Euclides da Cunha era versado em mais de uma área de estudo. Apesar de se considerar um cientista, o autor de Os Sertões procurava pensar outras questões. Assim, em Euclides da Cunha e estética do cientificismo estão reunidos, pela primeira vez, seus ensaios acerca da filosofia da arte. Aqui, o pesquisador José Leonardo do Nascimento compila estes textos e faz uma análise dos temas abordados pelo autor, realizando um apanhado sobre os conceitos apresentados por ele para falar dos elementos que aproximavam ciência e arte.
Livro que leva o título da conferência, seguida de debate, realizada no Instituto Nacional da Pesquisa Agronômica (INRA), pode ser classificado como uma sociologia da produção científica que se vale da teoria dos campos sociais, para discutir questões relevantes. O autor acredita que a luta pela "verdade" científica no interior do campo é um jogo de lucros e perdas e que os "campos científicos" são o espaço de confronto necessário entre duas formas de poder que correspondem a duas espécies de capital científico: o social (ligado à ocupação de posições importantes nas instituições científicas) e o específico (que repousa sobre o reconhecimento pelos pares, também o mais exposto à contestação). Sob sua ótica, essas contradições podem ser ultrapassadas com a sociologia da ciência.
Com textos que mostram, explícita e implicitamente, a ligação do feminismo com as Ciências Sociais, pelo viés da Sociologia das Relações Sociais, no campo da saúde, este livro é a compilação de diversos artigos produzidos na última década, com base em pesquisas teóricas e empíricas realizadas pela autora sobre a problemática sociológica das mulheres, especificamente no referido campo. Uma lenta construção amadurecida ao longo de seu ofício de socióloga, no ensino e na pesquisa, que teve influência vital da experiência feminista que vivenciou nos anos 70 e 80, na França e no Brasil.