O que é a felicidade? Uma pergunta abrangente, de respostas relativas e inúmeras interpretações possíveis. O homem lançou para si esta questão ao longo dos séculos, almejando sempre uma forma de alcançar este estado de graça e absoluto contentamento. Mas como esta procura se moldou de acordo com os momentos vividos pela humanidade? Em uma obra que apresenta um estudo sem precedentes, Georges Minois investiga, pelo viés da História, partindo desde a Antiguidade até o século XXI, a obstinada busca do ser humano pela felicidade.
Com este tema, o livro revela traços dos valores de toda uma sociedade, afinal, apesar dos instintos básicos do homem permanecerem os mesmos desde o princípio, suas expectativas e aspirações se alteram. Através dessa reflexão, o autor trata das várias “felicidades” encontradas em diferentes épocas. Se na Antiguidade a felicidade era digna apenas de uma pequena elite de sábios e virtuosos, ela foi se tornando, com o Iluminismo, um direito essencial a todos, sendo inclusive atestada na Declaração da Independência Americana e nas motivações por trás da Revolução Francesa. A narrativa de Minois vai desvelando para o leitor, por meio de uma linguagem livre de rebuscamentos e bem-humorada, como enfim chegamos ao século XXI capazes de encontrar a satisfação plena na posse de um carro, ou na moda que nos veste
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O objetivo do historiador francês Georges Minois é reencontrar as maneiras como o ser humano utilizou o riso ao longo da História. O humor, para o autor, é, portanto, um fenômeno que pode esclarecer, em parte, a evolução humana. O riso é uma das respostas fundamentais do ser humano perante o dilema da existência. Verificar como ele foi e é utilizado ao longo da História constitui o objetivo deste livro. Exaltar o riso ou condená-lo, para o autor, revela a mentalidade de uma época e sugere uma visão de mundo, podendo contribuir para esclarecer a própria evolução humana.
O ateísmo é tão antigo quanto as religiões, que durante muito tempo o moldaram e perseguiram. No entanto, se existem estudos profundos e abundantes acerca da história das religiões, impera um vazio historiográfico sobre a descrença. Esta obra, de Georges Minois, é uma contribuição seminal para o preenchimento dessa lacuna, para ele fruto, principalmente, da conotação negativa que se atribuiu ao ateísmo ao longo dos séculos. Tal conotação estampa-se já nos termos usados para designá-lo, constituídos de prefixos privativos ou negativos - a-teísmo, des-crença, a-gnosticismo, in-diferença. E ainda na intolerância da cultura ocidental em relação ao descrente - 'A palavra ateu ainda carrega um vago odor de fogueira', escreve Minois. Monumental, a pesquisa abrange desde os povos primitivos até a cultura ocidental do século 21, mostrando que a história do ateísmo não é linear - não parte de um cenário exclusivamente religioso para chegar a um trunfo absoluto da descrença. Ao contrário, demonstra Minois, ateísmo e fé convivem lado a lado na trajetória humana, contrapondo-se, como duas faces da mesma moeda. Suas feições, porém alternam-se através do percurso.
Livro que assinala o papel desempenhado pela Igreja católica na formação do pensamento conservador do Brasil. Privilegiando as primeiras décadas do século XX, Romualdo Dias esclarece o papel da Igreja na implementação e legitimação de políticas autoritárias que se observam a partir desse período, apresentando, ainda, a análise do esforço empreendido pela hierarquia católica na formação de uma elite dirigente nacional.
As origens de Roma, a cidade que constituiu um dos mais vastos e duradouros impérios do mundo, nunca foram conhecidas e para o autor essa é uma questão que está no centro da cultura ocidental mesmo decorridos muitos séculos.