A DOUTRINA CATÓLICA SOBRE AUTORIDADE NO BRASIL (1922-1933)
Livro que assinala o papel desempenhado pela Igreja católica na formação do pensamento conservador do Brasil. Privilegiando as primeiras décadas do século XX, Romualdo Dias esclarece o papel da Igreja na implementação e legitimação de políticas autoritárias que se observam a partir desse período, apresentando, ainda, a análise do esforço empreendido pela hierarquia católica na formação de uma elite dirigente nacional.
Autor deste livro.
A relação dinâmica entre os homens e as suas roupas, dissecada sob um enfoque sociológico e artístico, é o tema deste livro. Todo um jogo de valores, de identidades e de metáforas sociais, políticas e éticas é analisado com base no uso da roupa preta pelos homens ao longo dos séculos. Abordagens do uso do preto na Espanha, durante o reinado de Felipe II (1556-1598), na época de Shakespeare e na obra de Charles Dickens, as casas sombrias na Inglaterra, as vestimentas masculinas e femininas e o uso do preto no mundo contemporâneo. Utilizada inicialmente no Ocidente como símbolo de luto, a roupa preta vem ganhando, ao longo do tempo, uma proximidade cada vez maior com o poder.
O que é a felicidade? Uma pergunta abrangente, de respostas relativas e inúmeras interpretações possíveis. O homem lançou para si esta questão ao longo dos séculos, almejando sempre uma forma de alcançar este estado de graça e absoluto contentamento. Mas como esta procura se moldou de acordo com os momentos vividos pela humanidade? Em uma obra que apresenta um estudo sem precedentes, Georges Minois investiga, pelo viés da História, partindo desde a Antiguidade até o século XXI, a obstinada busca do ser humano pela felicidade.
As origens de Roma, a cidade que constituiu um dos mais vastos e duradouros impérios do mundo, nunca foram conhecidas e para o autor essa é uma questão que está no centro da cultura ocidental mesmo decorridos muitos séculos.
Os elos entre a filosofia e a história são o tema deste estudo. A base teórica é o pensamento do historiador Paul Veyne, que reflete sobre a sua prática de um ponto de vista que leva em conta questionamentos de cunho filosófico. A partir daí, são apontadas questões filosóficas que o historiador deve levar em conta em suas pesquisas. Ao longo do livro são definidos e encadeados elementos constitutivos da tarefa narrativa do historiador e da sua construção teórica. Temas que dizem respeito ao objeto da história e à causalidade histórica, assim como relações entre conceito, acontecimento e totalidade histórica, são enfocados, como também as diferentes concepções filosóficas da ligação entre o ato de narrar em si mesmo e o de construir filosoficamente essa narrativa.
Muito mais destrutiva do que a Primeira, a Segunda Guerra Mundial teria deixado cicatrizes menos profundas? Sem possiblidade de deixar para trás aquele passado trágico, as gerações nascidas posteriormente à guerra, em especial na Alemanha, teriam se confinado em um estado de latência, frustradas com as promessas não cumpridas de uma refundação do mundo.