UMA QUESTÃO DE DIFERENÇA
Neste livro, Juliane Corradi aborda o tema central e os aspectos correlatos da acessibilidade em ambientes informacionais digitais – com destaque para a inclusão de pessoas com necessidades especiais, notadamente aqueles com dificuldades auditivas -, bem como analisa o uso estratégico das tecnologias disponíveis no processo inclusivo desses usuários em ambientes informacionais digitais.
A autora apresenta os aspectos relacionados aos campos da Ciência da Informação, dos Estudos Surdos, da surdez e do bilinguismo focados no acesso às informações, na interface entre usuário e sistema informacional, no bilinguismo e na acessibilidade digital e na ressignificação do estereótipo da surdez como deficiência.
O assunto, tratado de modo claro e conciso, permite uma leitura agradável, mas em profundidade, para o leitor interessado nas áreas de Ciência da Informação, Biblioteconomia, Ciência da Computação, Linguística, Educação e os analistas e desenvolvedores de ambientes informacionais digitais.
Autor deste livro.
Helena Brandão utiliza aqui a perspectiva da análise do discurso para interpretar o material de propaganda da Petrobrás. As categorias semântico-pragmáticas e discursivas aparecem como chave de análise para os processos de argumentação dos textos e imagens publicitárias. A leitura procura fornecer um princípio metodológico à compreensão da linguagem em publicidade.
Este livro, com foco histórico na relação entre arte, ciência e tecnologia, é o resultado do esforço coletivo de especialistas internacionais em muitas disciplinas, atuantes em variados campos de conhecimento, atendendo ao convite recebido para realizar uma publicação no Brasil, somada a outras publicações internacionais, em diversos formatos de textos e material multimídia e em línguas diversas, organizadas pelo International Publication Committee, presidido por Roger Malina, ligado ao evento que se realizou em 2005, REFRESH! The First International Conference on the Histories of Media, Art, Science and Technology, com curadoria-geral de Oliver Grau. A antologia inclui convidados especiais que são referência histórica da relação entre arte, ciência e tecnologia no Brasil. O objetivo é colocar na história da arte, em nosso país, os elementos necessários e as estratégias que configuram as teorias desse campo de conhecimento, bem como artistas, instituições, tipos de documentação, a relação com os espaços de exposição/museus e coleções, metodologias adequadas ao estudo, especialmente pelas abordagens historiográficas, discussão de problemas científicos e as influências recíprocas nas trocas entre arte, ciência e tecnologia.
Em Brasil em imagens são apresentados dois importantes aspectos da história do país que estão entrelaçados. Primeiro, em um momento marcante da trajetória de publicações de periódicos nacionais, estão as revistas Ilustração Brasileira (1876-1878), dirigida por Henrique Fleuiss, e Ilustração do Brasil (1876-1880), realizada por Charles de Vivaldi. A autora, Sílvia Maria Azevedo, evidencia, então, como estes produtos editoriais vinham para transmitir um ideal de civilização e progresso, próprio do final do século XIX, mostrando em suas páginas um rico acervo de “imagens de exportação”, que glorificavam, especialmente para o público estrangeiro, a modernidade do país.
Este livro testemunha alguns dos desenvolvimentos artísticos mais recentes, tal como a ciberarte, a poesia, o teatro interativo, a arte genética e a arte transgênica. Nesse horizonte estético, aparecem visões tal como aquela de Roy Ascott, que prevê o advento de "mídias úmidas", caracterizadas por simbioses pós-biológicas entre a telemática, a biotecnologia e a nanoengenharia. É por tudo isso que as documentações contemporâneas e as visões futuristas deste livro serão capazes de conduzir os leitores além do limiar da cibercultura até os confins do horizonte de uma estética pós-biológica e uma cultura pós-humana.
Especialista no estudo da história da escrita, o autor reúne cinco ensaios que mostram como o mundo digital está alterando a relação do leitor com o texto impresso. A ação da comunicação eletrônica sobre as publicações tradicionais é questionada. O próprio conceito de livro, para o pesquisador francês, está sofrendo transformações perante a revolução tecnológica propiciada pela comunicação via Internet e pela leitura cada vez mais comum de textos diretamente na tela do computador.