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Carlos Lopes e Thomas Theisohn abordam neste livro o desenvolvimento de capacidades, tema que suscita debate sobre o lugar das agências internacionais, o modo pelo qual transferem recursos, equipamentos e assistem tecnicamente comunidades e países, com o objetivo de estimular o desenvolvimento econômico e social. Para eles, os países só se desenvolvem quando conseguem expandir a capacidade das pessoas, o que significa afirmar que o desenvolvimento de capacidades é apenas uma dimensão de um movimento maior, ligado ao esforço dos países para superar suas próprias fraquezas e problemas. Desenvolvimento de capacidades tem como primeiro e último objetivo levar um país ou uma comunidade a prescindir da ajuda internacional.
Nesse livro o representante da ONU e do PNUD no Brasil, Carlos Lopes, nos apresenta, através de textos escritos entre 2001 e 2003, a necessidade de um amplo debate político na definição da agenda de desenvolvimento e transformação da sociedade para a redução da pobreza no mundo globalizado. A compreensão das sociedades em sua complexidade e aceitação do multiculturalismo é que irão permitir a construção de capacidades para a expansão dos campos de oportunidades do países em desenvolvimento. O grande desafio ético de hoje é, portanto, tornar as diferenças enriquecedoras e não restringir o processo de globalização à realização de obrigações comerciais, à idéia de que o comércio competitivo seria, simplesmente, a chave para a redução da pobreza.
Os "trecheiros" são indivíduos que perambulam por rodovias, geralmente em trechos delimitados, sobrevivendo da mendicância ou de pequenos e esporádicos trabalhos. São geralmente usuários intensivos de álcool e encontram-se em uma situação de exclusão social. Este livro apresenta um estudo sobre o tema da errância sob o viés da psicologia. Ao abordar o problema, o autor leva em conta o dois pólos de análise: o individualismo positivo e o individualismo negativo.
O livro trata do estudo da pena e dos seus efeitos sobre o encarcerado, reconhecendo-se que as mazelas do sistema carcerário viabilizaram a constituição de poderes criminosos nas cadeias e fortaleceram o que se chama de poder paralelo, com regramento próprio de convivência entre os encarcerados e busca de atuação e influência em meios sociais fora do cárcere. Analisa, ainda, o poder do crime organizado e a questão da dignidade da pessoa que se encontra presa.
Este livro tem como ponto de partida o período que se inicia com a redemocratização do país em 1945, após oito anos de regime ditatorial, configurados no chamado Estado Novo. No presente volume, apresentamos alguns artigos que permitem dar um panorama, ainda que parcial, do que foram as lutas camponesas desde o final da década de 1940 até meados dos anos 80. Os textos fornecem um rico panorama das lutas no campo e suas nuances, fazendo desfilar um conjunto heterogêneo de personagens, que mostram quão diverso é o leque de configurações, variáveis no tempo e no espaço, que a categoria campesinato abrange.