30 ANOS DE PRODUÇÕES CINEMATOGRÁFICAS SOBRE O REGIME MILITAR BRASILEIRO
Revogado o Ato Institucional 5 (AI-5) em 1978, o cinema brasileiro, que estava “sob” a ditadura, voltou suas câmeras para o regime de exceção. Este livro analisa filmes “sobre” a ditadura militar produzidos entre 1979 e 2009, uma produção vasta: somente nosanos 1980 foram lançados mais de 30 obras com essa temática. Nas três décadas seguintes, o assunto continuaria frequentando as telas – nos anos 2000 mais de 20 lançamentos tinham a ditadura como foco.
Produto da dissertação de mestrado vencedora do Concurso Brasileiro Anpocs de Obras Científicas e Teses Universitárias (2012), o livro busca apreender os enunciados sociais e culturais construídos acerca do regime militar para analisar de que forma o cinema ressignificou e vem ressignificando o passado, verificar questões ainda obscurecidas, ambiguidades e tensões presentes na interpretação do processo histórico. “Trata-se, assim, de apreender os filmes como “intérpretes” do passado a partir de seu lugar no presente, procurando compreender como a sociedade concebe a si mesma e a seu passado, dentro dos limites e condições de seu tempo”, diz a autora.
Ela explica que o desafio implica na avaliação de um número grande de obras, e não somente do ponto de vista do enredo, pois é crucial considerar a maneira como a história foi contada e construída audiovisualmente: “Não importa apenas o que o filme diz, mas como diz.”
A autora faz a análise em movimento duplo: uma “panorâmica” seguida de um “close”, isto é, num primeiro momento proporciona uma visão geral sobre a maneira como o conjunto da filmografia aborda determinada questão relacionada à ditadura militar e, em seguida, focaliza obras específicas nas quais o assunto em pauta se sobressai.
O livro divide-se em seis capítulos. Exceto o primeiro, cada capítulo é dedicado a um desdobramento temático depreendido da análise geral dos filmes. Todos os capítulos, a partir do segundo, são estruturados em duas partes, que contemplam os dois movimentos da análise propostos.
Entre os filmes analisados estão E agora, José? Tortura do sexo,Paula – A história de uma subversiva, Ação entreamigos, Corpo em delito, A terceira morte de Joaquim Bolívar, Zuzu Angele Nunca fomos tão felizes.
Autor deste livro.
Este livro apresenta Deus - e sua encarnação em Jesus Cristo -, segundo a Bíblia, dando ênfase a suas representações nas artes plásticas. A autora recolhe exemplos de pinturas, gravuras ou esculturas que retratam cada episódio marcante da vida do Cristo, sem se ater a determinado período ou movimento artístico. Assim, o leitor tem a oportunidade de apreciar e meditar sobre reproduções de obras medievais, clássicas, barrocas, impressionistas e expressionistas.
Este livro se propõe a estabelecer uma aproximação entre as linguagens, o que significa pensá-las como expressões tangentes quando entra em cena o jogo do olhar e a capacidade do homem em representar, significar e interpretar o universo que se lhe apresenta. Sob essa perspectiva, as Artes Plásticas e o Teatro são consideradas formas de expressão em que, cada uma a seu modo, se busca uma superação da própria natureza representada, como se houvesse, nesta busca, a intenção de abarcar o universo em sua totalidade. É assim que se pretende compreender a produção de linguagem constituída pelas Artes Plásticas, como uma manifestação teatral em sua mais pura potencialidade, e, de outra forma, ao compreender uma aproximação entre ambas expressões, entendê-las ainda como um reflexo da relação que o homem mantém com seu tempo e seu espaço.
Este livro estuda a gênese do romance O amanuense Belmiro, de Cyro dos Anjos, com base em crônicas publicadas pelo autor sob o pseudônimo de Belmiro Borba, nos jornais mineiros A Tribuna e O Estado de Minas, entre os anos 1933 e 1935.
Publicado anonimamente em Veneza em 1720, Il Teatro alla Moda teve um sucesso editorial extraordinário: nunca esteve fora de impressão e foi traduzido diversas vezes para o alemão e para o francês. Impresso como um panfleto de 64 páginas, sem nenhum luxo de editoração, Il Teatro alla Moda era provavelmente vendido nas ruas de Veneza por alguns trocados. A primeira atribuição a Benedetto Marcello se dá numa carta do libretista Apostolo Zeno, na qual ele comenta: "O Teatro alla Moda do senhor Benedetto Marcello, irmão de Alessandro, é uma sátira deliciosa".