O que é felicidade? É possível medir o nível de felicidade das pessoas, comunidades e nações? Qual é a importância para as sociedades de ampliar o conhecimento acerca da felicidade, naturalmente perseguida pelo ser humano desde os tempos mais remotos? Nesta obra Bent Greve apresenta com notável competência os estudos mais recentes sobre o conceito e a medição da felicidade. Com uma abordagem múltipla do tema – filosófica, econômica, psicológica e sociológica – ele apresenta uma nova visão para a compreensão do conceito, especialmente relevante na era contemporânea.
Com foco na Europa e nos Estados Unidos, Grene examina como o conceito de felicidade pode contribuir para a compreensão de aspectos centrais da sociedade moderna, investigando desde questões relacionadas à análise do Estado de bem-estar social até o cotidiano dos indivíduos. Ao enfatizar as diferentes conotações e usos do conceito, o livro pretende contribuir com a melhoria da percepção a respeito das situações que têm impacto nas sociedades e das razões que as tornam bons lugares para viver.
Grene sugere que os governos e a economia se beneficiariam se aprofundassem seus conhecimentos acerca da felicidade. As pesquisas, diz, poderiam ser usadas como guias diferenciados de gestão de recursos. Se, por exemplo, dois tipos de intervenção trouxessem semelhantes impacto e custos, seria mais interessante optar pelo que garantisse melhoria mais substancial no nível de felicidade. Como, no entanto, saber o que tornará as pessoas mais felizes? O aperfeiçoamento dos estudos de medição pode ser um caminho: “As pessoas, na verdade, são capazes de responder sobre o que entendem por felicidade não apenas no curto prazo, mas também no longo prazo.”
Autor deste livro.
O autor estuda a saúde pública na Primeira República, combinando elementos da história social do período com informações sobre o cotidiano das populações. As ações sanitárias aparecem como estreitamente vinculadas aos processos políticos que caracterizam o Brasil da República Velha. A implantação dos serviços sanitários é vista como dependente do padrão oligárquico e clientelista, vigente tanto no Estado de São Paulo quanto no município.
A idéia básica que permeia Redes e cidades é fornecer amplo e generalizado quadro sobre o conceito de rede geográfica, cuja materialização e expressão mais completa é a rede urbana, tanto do ponto de vista histórico, como esta vai se organizando, historicamente, no caso brasileiro, em relação à rede de internet, expressão mais disseminada da articulação entre as novas tecnologias de informação e o cotidiano de pessoas e empresas, sem se esquecer do cotidiano do poder político, constituído pelos governos que regulam e regulamentam as relações sociais de produção. O panorama apresentado não tem, como objetivo, esgotar as análises sobre a temática mas, sobretudo, articular as características mais evidentes da rede urbana com as características das cidades em rede, com destaque para as metrópoles, salientando como exemplo São Paulo e alguns aspectos da rede urbana brasileira.
Os autores se interessam em analisar e discutir questões sobre Che Guevara, como: seus valores, seus ideais, suas propostas e seus sonhos. Com base nessa análise, procuram compreender que causas defendia, como vislumbrava a sociedade idealizada e emancipada. Mais que uma biografia, o livro relata a trajetória de Guevara e seu legado, presente nos movimentos sociais que vêm se consolidando desde o fim da década de 1970, como a Via Campesina, o Forum Social Mundial, entre outros.
"Este livro, publicado em 1987, lança luzes sobre as contradições e os conflitos da Nova Direita, suas idéias e valores, práticas e programas, procurando mostrar que essa forma de sentir, pensar e agir - a ideologia neoliberal em sua forma mais ousada - não é um raio em céu azul e aparece aqui como um dos atos de uma complexa tragédia, o projeto racionalista que tenta uniformizar a inarredável diversidade humana. Para John Gray, a Nova Direita parece encarnar um desses malfadados movimentos de auto-engano: constrói-se mentalmente um telos, destino fixo e certo para onde caminharia a humanidade e, a seguir, busca-se o modo de "acertar" os rumos, disciplinando-os. E o caminho, além de não ter retorno, tem percalços dolorosos. É uma avaliação dura, crítica, em alguns passos até mesmo demolidora. Significativamente, é assinada por alguém que durante muito tempo esteve alinhado com essa ideologia que agora ataca. Um aliado de Margareth Thatcher e de sua cruzada privatizante, "antiestatista". Mas não se trata de um panfleto, escrito por militante ou propagandista. Gray é um erudito pesquisador, um especialista em filosofia política liberal. Talvez isso seja suficiente para indicar ao leitor um pouco do muito que ganhará lendo este conjunto de ensaios, por vezes alarmistas e quase sempre alarmantes."
O tempo livre é visto hoje como elemento indispensável na busca de melhor qualidade de vida. Isso nos permite afirmar que as atividades que o preenchem e as formas de desfrutá-lo constituem via de acesso privilegiada para a compreensão e dinâmica cultural e dos valores sociais contemporâneos. Valendo-se dessa percepção, Magnani desenvolveu uma das primeiras pesquisas etnográficas realizadas no Brasil sobre as modalidades de entretenimento e suas relações com a rede de lazer.