O QUE SABEMOS, FAZEMOS E QUEREMOS?
Neste livro, estão reunidos textos de pesquisadores estrangeiros e brasileiros, que abordam a alfabetização como processo de ensino e aprendizagem iniciais da leitura e da escrita na Educação Básica e na Educação de Jovens e Adultos. Por meio do enfoque de diferentes pontos de vista, os autores apresentam importantes contribuições para compreensão de aspectos de pesquisas acadêmico-cientificas, práticas educacionais e políticas públicas, assim como para proposição de novas discussões e ações relativas à alfabetização.
Autor de 3 livros disponíveis em nosso catálogo.
O conjunto de textos reunidos nesta obra possibilita a compreensão de como vem se desenvolvendo a história da alfabetização no Brasil e como se vem constituindo o campo correspondente de conhecimento. Essa história e esse campo de conhecimento, de acordo com os autores, estão centrados em um conceito brasileiro de alfabetização, entendido como processo de ensino e aprendizagem iniciais da leitura e da escrita, que envolve diferentes facetas.
Além da originalidade da abordagem do tema e das contribuições para a área da Educação, em especial para os campos da história da alfabetização e da história da educação, destaca-se a relevância deste livro para a compreensão desses processos históricos e sua relação com o presente. Tem se aqui, portanto, um instigante convite a pesquisadores da história da alfabetização e áreas afins, professores e estudantes de graduação e pós-graduação, alfabetizadores e demais professores e gestores da educação básica para a reflexão sobre as práticas pedagógicas de leitura e escrita, visando a retomada de respostas e à formulação de outras perguntas e propostas para o enfrentamento dos persistentes problemas da alfabetização e da educação em nosso país.
Atualmente, há cerca de vinte milhões de analfabetos no Brasil, resultantes de um processo histórico longo, com lutas políticas e ideológicas mal resolvidas. Ao cidadão talvez pareça natural a idéia de que o Estado tem o dever de propiciar a todos os indivíduos, por meio da educação, o acesso à leitura e à escrita, como uma das principais formas de inclusão social, cultural e política e de construção da democracia. Nesta obra, a autora aborda conceitos como alfabetização e analfabeto, até sua gradativa substituição por expressões e noções como letramento e iletrado. Analisa a trajetória percorrida e o esgotamento de determinadas possibilidades teóricas e práticas no campo educacional evocando meios para sua superação, bem como para o resgate da dívida histórica com os excluídos da participação social, cultural e política no Brasil.
Este trabalho multidisciplinar tem como principal preocupação a formação do professor. Por isso, focaliza as duas realidades básicas de que seu trabalho depende: o aluno e a escola. Reúne contribuições de especialistas de grandes universidades brasileiras, que apresentam idéias relevantes e inovadoras, em relação aos temas tratados. A sua ênfase reside na diversidade da clientela que usualmente acorre às novas escolas e nos problemas específicos daí decorrentes. A escola e a classe social, a importância dos gêneros para a educação e o problema do negro na escola brasileira estão entre os assuntos abordados. No seu conjunto, descreve e explica determinadas condições de trabalho, mas também oferece indicações valiosas para sua melhoria. Trata-se de um livro oportuno para a atualidade pedagógica brasileira e constitui leitura obrigatória para profissionais da educação e para todos os que reconhecem a necessidade de refletir sobre ela.
Este, que é o décimo e último livro da Coleção Maurício Tragtenberg, da Editora Unesp, publicada ao longo de quase nove anos, reúne textos concebidos como material para palestras, além de resenhas e artigos do pensador veiculados em periódicos de organizações e na imprensa. O ponto de convergência de boa parte dos textos está na discussão da dicotomia entre educação e burocracia, gerenciamento do Estado e autonomia. Direta ou indiretamente, os escritos examinam a questão da auto-organização dos trabalhadores.