Qual é a natureza das relações entre os diferentes níveis de governo – federal, estadual e municipal – no âmbito de nosso regime federativo? Quais as atribuições do estado federal, dos estados federados e dos municípios? Quais as dificuldades da vida municipal brasileira em seus aspectos políticos e administrativos? Essas e outras questões são abordadas nesta terceira edição com o objetivo de reunir, em um só volume, estudos introdutórios sobre o universo denso e complexo de nossa política.
Autor de 4 livros disponíveis em nosso catálogo.
Dividida em sete partes, esta obra, que contou com a colaboração de acadêmicos de expressão, aborda questões que envolvem o recente passado autoritário do Brasil. Tendo como pano de fundo preocupações quanto à consolidação de um regime plural, que assegure os valores da liberdade e de participação ampliada e a incorporação crescente de todos para uma cidadania plena, apresenta indagações com relação: às relações entre os níveis de governo; às atribuições do Estado Federal, dos estados e municípios; às dificuldades da vida municipal, sob os aspectos político e administrativo; à separação entre o público e o privado; ao papel das forças armadas, das igrejas e das elites empresariais e políticas, na construção da política e do Estado brasileiro.
Analisa a participação política feminina no Brasil, verificando como a mulher conquistou seu direito à cidadania e as diversas maneiras que ela encontrou para progressivamente ocupar espaço nos canais de poder na administração pública federal, no poder judiciário, no ministério público, nos movimentos sociais e no poder executivo municipal, estadual e federal. O livro derruba o mito de que o sexo feminino não se interessa por política e alerta para a necessidade de diferenciar a mulher que se envolve ativamente na política partidária daquela que tem consciência feminista. 2ª edição - revista e ampliada.
Nesta obra clássica, Peter Burke sugere queHistória e teoria social, áreas tradicionalmente em conflito, deveriam ser consideradas complementares. Os estudiosos das duas esferas de conhecimento contribuiriam de forma mais profunda e ampla com o estudo das ciências humanasse pudessem interromper o “diálogo de surdos” que ainda travam, de acordo com o autor. Ele reconhece, porém, que tem crescido onúmero de historiadores e teóricos sociais “bilíngues”. Burke examina aqui a forma como oshistoriadores têm empregado — oudeveriam empregar – os modelos,métodos e conceitos da teoria socialpara abordar conflitos latentes,como a oposição entre estruturae agência humana, que estão no cerneda tensão entre as duas áreas. E também procura demonstrar como a História, por sua vez, foi utilizada para criar e validar teoriassociais. “Espero vir a persuadir os historiadores a levarem a teoria social mais a sério do que muitos deles hoje a levam, e os teóricos sociais a se interessarem mais pela História“, escreve. Revisada e ampliada, esta segunda edição de História e teoria social contém, ainda, análises sobre temas atuais, como capital social, globalização e pós-colonialismo.
Esta obra procura localizar historicamente o conceito de etnicidade. Para tanto, empreende análise de como os conceitos de raça, etnia, Estado e Estado-nação foram usados por autores do século XIX. O livro traz ainda um artigo de F. Barth, considerado um texto de referência para os estudos etnológicos.