POR QUE A ÚNICA SUPERPOTÊNCIA DO MUNDO NÃO PODE PROSSEGUIR ISOLADA
Vice-secretário de Defesa no governo Clinton, o autor discute os grandes desafios que aguardam os EUA neste século. Trata não só da ameaça do terrorismo, cristalizada com os atentados de 11 de setembro de 2001, mas busca estabelecer paradigmas para que a nação redefina seus interesses nacionais na presente era da informação global. São enfatizados temas como a globalização, a solução de graves problemas internos e o paradoxo nacional de conservar o atual poderio militar sem se tornar um país excessivamente militarizado.
Autor deste livro.
Neste importante estudo sobre a realidade política brasileira, Edilene Gasparini Fernandes nos apresenta uma análise dos discursos de posse dos presidentes brasileiros, partindo desde o momento pós-Golpe Militar, em 1964, até o último pronunciamento de Lula em 2007. São, ao todo, quatorze discursos realizados ao longo de 43 anos, que agora são extensamente destrinchados pela autora, criando uma oportunidade única para se perceber as palavras e recursos usados para persuadir o público ouvinte. Ela mostra como, surpreendentemente ou não, o teor dos discursos pouco variou com o tempo ou com as mudanças dos regimes, sendo sempre recheados de palavras de esperança e movidos por uma necessidade de agraciar as camadas mais carentes da população. Ao final do livro, estão reunidos ainda, na íntegra, cada um destes textos, aos quais Edilene Fernandes se debruçou para realizar a pesquisa
Este livro busca analisar a quem dominantemente o progresso serve e quais os riscos e custos de natureza social, ambiental e de sobrevivência da espécie que ele está provocando; e que catástrofes futuras ele pode ocasionar. Principalmente, procura determinar quem escolhe sua direção e com que objetivos, mantendo uma perspectiva crítica em relação ao discurso hegemônico.
Existem capacidades, papéis e funções políticas específicas da sociedade civil nas sociedades democráticas? Há um estatuto político da sociedade civil nas democracias? Qual a relação entre participação e desenvolvimento?
Este é um estudo alentado sobre o ativismo internacional das organizações da sociedade civil no âmbito do comércio internacional. Investiga a ação dessas entidades durante as duas décadas em que transcorreram as negociações do Mercosul, do Nafta e, nos anos 2000, da Alca, que terminaram suspensas. Especialmente rico, o período possibilitou à autora analisar a formação, o desenvolvimento e até a extinção de laços criados entre organizações dentro e fora de fronteiras nacionais, além de acompanhar os primórdios de sua transnacionalização, a constituição de redes entre elas e a evolução de suas estratégias e de seu repertório de ações – à época das negociações da Alca tais repertórios haviam se diversificado amplamente e se institucionalizado.
Temas como a luta contra a má alimentação, a permanência do camponês na terra, a recusa a transgênicos, a biodiversidade, a ocupação do território agrícola, a diversidade cultural, a proteção ambiental e a resistência às empresas multinacionais são debatidos neste livro por José Bové e François Dufour, também membro da Confederação Camponesa, em entrevista ao jornalista Gilles Luneau.