A TRAJETÓRIA DO CRONISTA-AMANUENSE BELMIRO BORBA
Este livro estuda a gênese do romance O amanuense Belmiro, de Cyro dos Anjos, com base em crônicas publicadas pelo autor sob o pseudônimo de Belmiro Borba, nos jornais mineiros A Tribuna e O Estado de Minas, entre os anos 1933 e 1935.
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Este é o primeiro volume da coleção Pequenos Frascos, a qual apresenta pequenos textos, menos conhecidos - e, de certa forma, "marginais" - de autores consagrados nas mais diversas áreas. Neste volume há uma compilação de escritos satíricos de Jonathan Swift, escritor irlandês do século XVII. O texto que o intitula é um pequeno grande achado: o autor apresenta uma polêmica solução para o problema das crianças famintas que perambulava pelas ruas da Irlanda na época. É um "mundo dos horrores" modo pelo qual o autor convoca a todos para a liberdade de pensar "pelo avesso", porque "o mundo está direitinho demais para estar certo. Apesar do lapso temporal, é de uma incrível atualidade em relação à realidade mundial e, sobretudo, à brasileira.
Este livro pretende demonstrar que o Novo Testamento bíblico é o contexto da constituição da parábola como gênero literário. Mesmo que essa modalidade seja mencionada em outros universos, temos como proposta mostrar que é somente no Novo Testamento que ela assume feições mais definidas. Tal tarefa justifica-se, em primeiro lugar, pelo fato de haver, no Brasil, um número muito limitado de obras disponíveis que tratem da parábola e dos aspectos teóricos a ela relacionados. Em segundo lugar, a situação se agrava quando se parte para uma pesquisa especificamente em língua portuguesa. Como será demonstrado com maiores detalhes nos capítulos subsequentes, o que se encontra em uma parte restrita de livros de teoria literária publicados em nosso país são apenas pequenos verbetes sobre o assunto. Além desses dados ligados basicamente à limitação de bibliografia, tem-se que o tratamento que essas poucas obras existentes oferecem ao gênero parabólico está muito distante de ser exaustivo.
A paixão que a literatura de Borges despertou no leitor brasileiro, a partir das análises pioneiras de Mário de Andrade em 1928, está retratada neste surpreendente volume. Os nomes dos "descobridores" de Borges no Brasil, como Augusto Meyer, Alexandre Eulalio e Murilo Mendes, se juntam a uma rara tradução de Clarice Lispector e textos de especialistas como Davi Arrigucci Jr., Júlio Pimentel Pinto, Eneida M. de Souza, Bella Jozef eoutros. As duas passagens de Borges por São Paulo (1970 e 1984) estão também registradas em rica iconografia e nas reveladoras entrevistas de época. Uma farta pesquisa bibliográfica de Borges torna este livro obra de referência obrigatória.
A obra faz uma análise do processo de construção do humor nas obras infantis de Monteiro Lobato, o qual, dessa maneira, reinventa a linguagem literária, projetando com esse recurso as contradições da experiência humana na literatura. O estudo é feito considerando aspextos como: narrador, linguagem, exploração dos recursos semânticos, nonsense, paródia, comparações inusitadas, ironia, cômico da situação, inversão/subversão, grotesco e personangens.
A obra poética de Gregório de Matos recebe neste livro um tratamento de há muito exigido e merecido. O autor mostra a indissociabilidade da forma e do conteúdo na poesia de Gregório. De início, o autor sintetiza os problemas que têm acompanhado a poesia de Gregório; em seguida, enfrenta a questão textual relativa à obra do poeta e apresenta com clareza os resultados alcançados.