SÍRIOS E LIBANESES EM SÃO PAULO
Os sírios e libaneses e seus descendentes, que ainda hoje comumente se referem uns aos outros como patrícios, formaram uma colônia razoavelmente numerosa no estado de São Paulo. Este livro procura dar conta dos principais determinantes das trajetórias sociais percorridas por essa colônia, compreendida como imigrantes e seus descendentes, entre os anos 90 do século XIX e a década de 1960 do século passado, com exceção do capítulo sobre muçulmanos árabes, cuja referência é mais atual.
Autor deste livro.
O presidente Arthur Bernardes enfrenta a oposição dos militares, que discordam de sua política econômica recessiva e pretendem derrubá-lo e substituí-lo por uma junta governativa. Em julho de 1924 ocorre em vários estádos uma sublevação militar que, em São Paulo, provoca baixas, destrói edifícios e vias públicas e paralisa, por algum tempo, as atividades comerciais. Embora vencidos, os militares permanecem na oposição. Nesta obra são apresentados diversos aspectos do movimento, em particular sua repercussão no cotidiano da população, na literatura e algumas razões pelas quais não houve adesão da elite ao movimento. O material iconográfico é rico e inédito.
O autor relata nesta crônica um memorável encontro, de quase sessenta anos atrás, entre as equipes do Corinthians e Palmeiras, narrando um pouco da vida dessas duas agremiações que, neste longo período de quase um século de suas histórias, tiveram aguerridos confrontos, e registra um fato pouco lembrado pela mídia: o engajamento político-social de duas organizações de índole popular.
Uma nova obra de referência, que abre espaço para que Humberto Mauro, artista mineiro, considerado o mais brasileiro dos diretores do cinema nacional, seja conhecido na totalidade das facetas de sua ampla filmografia. Mauro fez filmes entre 1925 e 1974, e construiu uma trajetória repleta de imagens que se tornaram matrizes do cinema brasileiro. Neste livro, que relata os 50 anos de atividade de Humberto Mauro e discute a possibilidade da existência de um cinema brasileiro e dos seus vínculos com a grande arte universal, a autora reflete sobre a possibilidade de filmar o Brasil e seu povo sob um olhar também nacional. Com essa proposta, o estudo ilumina o Cinema Novo e ajuda a projetar hipóteses sobre os caminhos da produção nacional.
O descobrimento do Brasil e a vida dos indígenas aqui encontrados por Cabral são o destaque deste livro, escrito em linguagem acessível e amplamente ilustrado. A importância do trabalho dos arqueólogos, as pinturas rupestres e a cerâmica produzida pelos primeiros povos que habitavam o atual Brasil merecem destaque. O dia-a-dia dos índios é descrito com precisão científica em parágrafos curtos e informativos, com destaque para as atividades de caça, pesca, dança e canto.
O autor apresenta uma coleção de obras de arte da capital paulista, relacionando-as às origens étnicas de seus autores. Entre as inúmeras obras retratadas, encontram-se exemplares de arquitetura, escultura, pintura, algumas nunca antes expostas ao público ou reproduzidas em livro.