O autor relata nesta crônica um memorável encontro, de quase sessenta anos atrás, entre as equipes do Corinthians e Palmeiras, narrando um pouco da vida dessas duas agremiações que, neste longo período de quase um século de suas histórias, tiveram aguerridos confrontos, e registra um fato pouco lembrado pela mídia: o engajamento político-social de duas organizações de índole popular.
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Procurando elucidar aspectos do processo de formação do conceito de nacionalidade na história brasileira, a historiadora analisa o período de passagem do trabalho escravo ao trabalho livre. Isso permite apreender a especificidade do período colonial e de seus conflitos sociais. A expansão cafeeira aparece como elemento duplo de redeterminação e conservação dos antagonismos, fonte de perpetuação de um conflito que esta obra procura abranger.
Reunião de ensaios de autoria de um expressivo grupo de cientistas sociais brasileiros, num esforço coletivo para analisar a produção do maior sociólogo brasileiro. Os textos destinam-se a fornecer melhores parâmetros à leitura de sua obra e resultam da Jornada de Estudos Florestan Fernandes, realizada em maio de 1986, na Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP - Câmpus de Marília, que contou com a presença do sociólogo.
Desdobramento natural da mostra de 30 painéis organizada para acompanhar o Congresso Internacional "Sinais de Jorge de Sena", em 1998, homenageia os artistas lusos que viveram e trabalharam no País, interagindo de forma marcante com a cultura nacional.
Coletânea de ensaios que procuram abordar os múltiplos aspectos do processo de formação da identidade paulista. Dividida em duas partes, a primeira visa dar conta das representações e dos processos que produziram as bases para a consolidação de tal especificidade paulista. Já na segunda, encontramos a análise das características da vida cultural de São Paulo a partir da década de 1920: marco na redefinição da dinâmica cultural do Estado. O Teatro de Arena, o cinema da Boca do Lixo, o modernismo nas artes plásticas, a idéia de São Paulo como locomotiva do Brasil, o espírito bandeirante: esses são apenas alguns dos temas presentes na coletânea.
Na história da resistência escrava nas Américas, o Brasil tem o maior número de povoamentos de escravos fugitivos, conhecidos como quilombos ou mocambos. Nenhuma outra área escravista teve tantos. Este livro, além da participação dos africanos, esclarece os contatos e o papel dos indígenas e dos quilombolas, tanto nas relações de aliança e assistência mútua como nas de guerra. Original, informativa, atualizada, escrita num estilo fluente e envolvente, com o espírito informado e crítico, esta obra consolida o autor como principal especialista em quilombos no Brasil. Baseia-se em pesquisas que cobrem diversas regiões brasileiras e suas fronteiras - Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso, Bahia, e sobretudo Grão-Pará e Maranhão. Flávio Gomes Interpreta os documentos à luz de um conhecimento atualizado em vasta bibliografia nacional e estrangeira, cuja leitura ajuda a comparar os quilombos brasileiros entre si e com aqueles de outras regiões da Afro-América, proporcionando uma perspectiva mais hemisférica, menos provinciana do tema.