A POLÍTICA DE LIDERANÇA DE ROOSEVELT A REGAN
Nesta edição revista e ampliada de Poder presidencial e os presidentes modernos, Richard E. Neustadt, além de tentar caracterizar o poder de um presidente norte-americano moderno, distinguindo claramente entre poderes "formais" atribuídos à presidência pela lei constitucional e legislativa e os costumes, explora a questão do poder que tem o homem que habita a Casa Branca e os problemas enfrentados por ele. Para isso ilustra cada passo importante da análise com relatos de casos de governos recentes, em especial os de Truman e Eisenhower
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Na história da resistência escrava nas Américas, o Brasil tem o maior número de povoamentos de escravos fugitivos, conhecidos como quilombos ou mocambos. Nenhuma outra área escravista teve tantos. Este livro, além da participação dos africanos, esclarece os contatos e o papel dos indígenas e dos quilombolas, tanto nas relações de aliança e assistência mútua como nas de guerra. Original, informativa, atualizada, escrita num estilo fluente e envolvente, com o espírito informado e crítico, esta obra consolida o autor como principal especialista em quilombos no Brasil. Baseia-se em pesquisas que cobrem diversas regiões brasileiras e suas fronteiras - Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso, Bahia, e sobretudo Grão-Pará e Maranhão. Flávio Gomes Interpreta os documentos à luz de um conhecimento atualizado em vasta bibliografia nacional e estrangeira, cuja leitura ajuda a comparar os quilombos brasileiros entre si e com aqueles de outras regiões da Afro-América, proporcionando uma perspectiva mais hemisférica, menos provinciana do tema.
Recuperar a memória da cidade de São Paulo com base em seus extremos. Utilizando essa idéia, Teresinha Bernardo compôs Memória em branco e negro. O livro desenvolve uma análise comparativa entre duas experiências imigratórias totalmente distintas: os italianos e os africanos. Graças a essa correlação, a autora nos oferece um olhar amplo do mundo urbano-industrial paulistano do início do século XX.
Terceira edição revista e ampliada de um livro fundamental para pesquisas na área de história do trabalho e no campo das culturas entre operários. Desenvolve uma discussão crítica das contradições e problemas da existência de uma política cultural anarquista no Brasil. Estuda ainda a presença cultural do proletariado e das correntes libertárias no panorama literário pré-modernista da sociedade brasileira, mostrando os laços orgânicos entre a literatura social e o anarquismo.
Uma nova obra de referência, que abre espaço para que Humberto Mauro, artista mineiro, considerado o mais brasileiro dos diretores do cinema nacional, seja conhecido na totalidade das facetas de sua ampla filmografia. Mauro fez filmes entre 1925 e 1974, e construiu uma trajetória repleta de imagens que se tornaram matrizes do cinema brasileiro. Neste livro, que relata os 50 anos de atividade de Humberto Mauro e discute a possibilidade da existência de um cinema brasileiro e dos seus vínculos com a grande arte universal, a autora reflete sobre a possibilidade de filmar o Brasil e seu povo sob um olhar também nacional. Com essa proposta, o estudo ilumina o Cinema Novo e ajuda a projetar hipóteses sobre os caminhos da produção nacional.
Este livro aborda o cenário da criminalidade envolvendo os escravos de uma região rural dotada de senhores de poucos escravos, na vigência do código criminal do império do Brasil (1830-1888), para avançar no entendimento das práticas e estratégias estabelecidas pelos cativos e seus proprietários ao moldarem-se reciprocamente no cotidiano. Para tanto, aborda-se o município de franca, onde os escravos representaram cerca de 26% da população, e seus delitos voltaram-se principalmente contra indivíduos livres distintos de seus senhores. o predomínio de "crimes contra a pessoa" não refletiu uma especificidade do cativeiro, pois acompanhou o padrão geral dos registros de criminalidade envolvendo a população livre.