Com o intuito de recolocar análises e interpretações sobre um tema histórico que suscita paixões e polêmicas, o autor utiliza-se de fontes primárias inéditas ou pouco exploradas, desenvolvendo um novo ângulo de visão e estrutura de análise do movimento da Escola Nova brasileira, considerado uma das mais acabadas expressões de um raro momento de ampliação do campo da consciência social brasileira.
Autor deste livro.
Este livro debruça-se sobre a feminização da profissão de professora, buscando compreender como as pioneiras da profissão (São Paulo - fins do século XIX até a década de 1930) desafiaram as estruturas de desigualdade social e conquistaram um espaço de trabalho que se constitui espaço essencialmente feminino, cruzando definitivamente seus destinos com a Educação.
A autora apresenta uma análise sobre a literatura e seu ensino, procurando responde a questões como: há livros bons em si? todos devem apreciar o mesmo tipo de texto? há uma qualidade estética objetiva nas obras? há uma maneira correta de ler literatura? como definir literatura? Com linguagem fluente e acessível, sem prescindir porém do rigor acadêmico, o livro é direcionado para o público dos últimos anos de ensino médio, primeiros anos de universidade e professores em geral.
Franco Cambi, famoso pedagogo italiano, faz aqui uma reconstrução interpretativa geral da história da pedagogia ocidental. O livro aborda um período histórico que vai desde a Antigüidade clássica até o fim da guerra fria. Para cada período, o autor descreve o pensamento educativo hegemônico e suas instituições pedagógicas. Forma de sublinhar o aspecto social da educação, esta prática historiográfica possibilita ao autor tecer considerações a propósito de várias correntes atuais de estudo da escolarização.
Paulo Freire revela neste livro, repleto de memórias e reflexões, que a base de qualquer teoria e a chave do conhecimento encontram-se na experiência pessoal e na capacidade de aprender a partir de impressões retiradas do universo vivido. Projeto inspirado pelo desejo de sua sobrinha Cristina de conhecer melhor o tio, na época em que ele esteve exilado, propicia ao leitor a oportunidade ímpar de acompanhar o trajeto de vida e o fio do pensamento do grande mestre. O autor liga experiências do passado à realidade da sociedade brasileira. Critica severamente o dogmatismo político, repudiando tanto o reacionarismo autoritário da direita quanto os mecanicistas que tantas vezes atuam na esquerda. Torna vivas as sensações e impressões vividas e explícitos os contrastes político-sociais no Brasil. Conta como, quando criança, foi apanhado furtando um mamão e analisa tal situação ressaltando o humilhante contraste entre a fome da criança Paulo e o discurso autoritário do proprietário da fruta. Mais adiante, compara a sensação de ser apanhado com o mamão nas mãos àquela de ser preso, muitos anos depois, pela ditadura militar. O livro traz notas escritas pela viúva do autor, a historiadora Ana Maria Araújo Freire.