Esta coletânea organiza um conjunto de textos básicos e fundamentais para todos aqueles que discutem e refletem sobre a questão de método e pesquisa na área de ciências humanas. Trata-se de uma seleção de textos de autores clássicos, como Weber, Marx e Durkheim, e de autores nacionais, tais como, Florestan Fernandes, Sérgio Buarque de Holanda, Marilena Chauí, José Guilherme Cantor Magnani e Ecléa Bosi, que contribuem com dois textos especialmente importantes para os estudos na área de lazer.
Autor deste livro.
Fundamental para o entendimento do pensamento do filósofo e historiador escocês, esta é a primeira edição em português de um dos maiores clássicos da filosofia. Ajuda a compreender como Hume - partindo da filosofia de Francis Bacon e do empirismo de John Locke - concluiu pelo ceticismo, fazendo a crítica da filosofia tradicional e estabelecendo idéias importantes para a formulação da filosofia de Kant.
Trabalho que retoma a questão do grau de autonomia e permeabilidade do desenvolvimento científico em relação a outras esferas de valores da vida social. Política, economia e cultura são indagadas com base na sua interferência na produção do paradigma científico. É o desenvolvimento da ciência contemporânea que aparece, então, articulado, valendo-se de uma rede de múltiplas interações.
As ciências cognitivas formam hoje um complexo de disciplinas que participam de uma renovação radical de nossas maneiras de pensar o conhecimento humano. Essa efervescência intelectual tem sua origem na década de 1940, com um pequeno grupo de neurobiólogos, matemáticos e engenheiros, depois enriquecido com a colaboração de psicanalistas, antropólogos e economistas. Jean-Pierre Dupuy retrata aqui essa história até seus últimos passos.
Os três ensaios que compõem esta obra foram escritos em estilos diferentes. "Um Ensaio sobre Scians" seguiu o estilo aforístico, adotado por Francis Bacon e William Whewell, estilo de exposição que leva em consideração o interesse do leitor, já que a subdivisão em tópicos desobriga-o de ler sobre assuntos que não o interessam. O segundo, "A Descoberta Científica Pode Ser Premeditada?", começa com uma conferência proferida em 5 de junho de 1980, no encontro que reuniu a American Philosophical Society da Filadélfia e a Royal Society de Londres. Já o principal ensaio, "Os Limites da Ciência", é para justificar a incapacidade da ciência de responder as questões últimas, repetidamente referidas neste ensaio, as quais o autor demonstra estarem além da competência explanatória da ciência, apesar de a considerar um grande e glorioso empreendimento, o mais bem-sucedido argumento no qual o ser humano já se engajou.
A relação entre a lógica e a linguagem é um dos principais pontos deste livro. O estudo de termos como validade, conectivos sentenciais, quantificadores, termos singulares, sentenças, enunciados, teorias da verdade, paradoxos, lógica modal e polivalente ocorre de uma maneira que privilegia a pluralidade de interpretações. Dessa maneira, são gerados problemas e perguntas - nem sempre respondidas, mas invariavelmente instigantes - que permitem os professores, estudantes de lógica e, de maneira geral, a todos aqueles interessados na dinâmica da argumentação, ampliar a sua visão do assunto, estimulando o diálogo com outras áreas do conhecimento.