As ciências cognitivas formam hoje um complexo de disciplinas que participam de uma renovação radical de nossas maneiras de pensar o conhecimento humano. Essa efervescência intelectual tem sua origem na década de 1940, com um pequeno grupo de neurobiólogos, matemáticos e engenheiros, depois enriquecido com a colaboração de psicanalistas, antropólogos e economistas. Jean-Pierre Dupuy retrata aqui essa história até seus últimos passos.
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Os três ensaios que compõem esta obra foram escritos em estilos diferentes. "Um Ensaio sobre Scians" seguiu o estilo aforístico, adotado por Francis Bacon e William Whewell, estilo de exposição que leva em consideração o interesse do leitor, já que a subdivisão em tópicos desobriga-o de ler sobre assuntos que não o interessam. O segundo, "A Descoberta Científica Pode Ser Premeditada?", começa com uma conferência proferida em 5 de junho de 1980, no encontro que reuniu a American Philosophical Society da Filadélfia e a Royal Society de Londres. Já o principal ensaio, "Os Limites da Ciência", é para justificar a incapacidade da ciência de responder as questões últimas, repetidamente referidas neste ensaio, as quais o autor demonstra estarem além da competência explanatória da ciência, apesar de a considerar um grande e glorioso empreendimento, o mais bem-sucedido argumento no qual o ser humano já se engajou.
Esta coletânea organiza um conjunto de textos básicos e fundamentais para todos aqueles que discutem e refletem sobre a questão de método e pesquisa na área de ciências humanas. Trata-se de uma seleção de textos de autores clássicos, como Weber, Marx e Durkheim, e de autores nacionais, tais como, Florestan Fernandes, Sérgio Buarque de Holanda, Marilena Chauí, José Guilherme Cantor Magnani e Ecléa Bosi, que contribuem com dois textos especialmente importantes para os estudos na área de lazer.
Trabalho que retoma a questão do grau de autonomia e permeabilidade do desenvolvimento científico em relação a outras esferas de valores da vida social. Política, economia e cultura são indagadas com base na sua interferência na produção do paradigma científico. É o desenvolvimento da ciência contemporânea que aparece, então, articulado, valendo-se de uma rede de múltiplas interações.
Chalmers, ao partir de uma série de exemplos históricos, procura construir uma visão científica do mundo que recuse tanto a glorificação ideologicamente suspeita quanto o niilismo relativista. Munido de um arsenal no qual se destacam a crítica da pseudociência, a crítica do método experimental, a questão da objetividade e as limitações da teoria estatística, o autor permite a consideração da ciência como uma espécie de organismo vivo que, continuamente, se autocorrige.
Este livro apresenta três importantes ensaios de Thomas Henry Huxley, naturalista que, além de ter defendido a Teoria da Evolução de Darwin de importantes ataques, teve papel de destaque na vida intelectual inglesa do século XIX, escrevendo sobre muitos assuntos, como Filosofia, educação e religião. Autor polêmico, participou de debates sobre temas delicados, como a relação entre ciência e religião e a origem dos seres humanos.