Livro que trata de como as estruturas estatais não nacionais (no caso brasileiro, os governos estaduais e municipais), chamadas de governos subnacionais, participam de um processo no qual a capacidade de compreender, relacionar-se e cooperar com o mundo exterior é cada vez mais decisiva. Tema indicador da evolução dos processos de integração regional, como o Mercosul, a União Européia e o Nafta, que exerce grande influência nas relações internacionais e na dinâmica das tendências contemporâneas. Discutem-se diferentes formações sociais e políticas, nas Américas, na Europa, na Ásia, verificando como os governos subnacionais reagem ante as mudanças ocorridas nos campos político e econômico, regional e internacional, a partir dos anos 1980, e como tentam adequar-se a elas. Ao combinar discussões conceituais com análises relativas a experiências de outros países e regiões, o texto destaca a reflexão sobre experiências diretamente atinentes aos estados e municípios brasileiros, seja no Mercosul, seja no que se refere à sua inserção internacional.
Autor de 3 livros disponíveis em nosso catálogo.
Um dos principais objetivos desta publicação é discutir a relação entre etnia, nação e Estado. Busca, portanto, compreender como a interação entre esses elementos produziu a necessidade de solidariedade, tolerância e promoção dos direitos humanos. Nesse sentido, mostra que, apesar de ter havido a consolidação de normas de alcance universal, isso não evitou, em diversas ocasiões, a violação dos direitos humanos por esses mesmos Estados.
Originalmente publicado em inglês pela Lexington Books, este livro de Tullo Vigevani e Gabriel Cepaluni traça o percurso percorrido pelo Brasil na busca por sua independência econômica e política. Partindo de Sarney, no momento logo após a Ditadura Militar, para chegar até o último mandato de Lula, os autores mostram as especificidades da política externa de cada um desses governos.
Neste novo volume da Coleção Estudos Internacionais, uma compilação de textos que evidencia o atual cenário mundial de transações econômicas, ressaltando os múltiplos agentes que interferem nessa dinâmica. Os artigos presentes na obra trazem pesquisas e estudos que avaliam riscos, variáveis e até mesmo aspectos psicológicos no momento de realizar negociações com outros países.
Empregando instrumentos de análise forjados nos estudos sobre negociações internacionais, e mobilizando copiosa informação sobre as negociações a respeito de serviços financeiros no âmbito do GATT/OMC e em outras frentes - ALCA; Mercosul; Mercosul-União Européia -, bem como sobre o processo de abertura financeira no Brasil, Neusa Bojikian mostra convincentemente porque a opção pela "liberalização administrada" (adoção de medidas desse teor, com a prerrogativa de alterá-las, em caso de necessidade, por decisão do Executivo) se impôs às autoridades brasileiras como uma escolha racional. Mas a autora faz mais, ao enfrentar o desafio de refletir sobre as conclusões alcançadas em seu estudo, à luz dos acontecimentos precipitados pela crise financeira internacional ainda em curso, sem calar os seus juízos de natureza normativa. Por isso não é exagero afirmar que, embora tenha tratado com rigor um tema difícil, comumente visitado por especialistas, o livro de Neusa Bojikian tem alcance amplo e alto interesse para o grande público.
A atual crise financeira internacional pode ter desfecho menos dramático em relação ao da grande depressão de 1930, cuja solução definitiva foi o choque de demanda imprimido pela Segunda Guerra Mundial? Qual é o vínculo entre o desmonte das previdências públicas e a longa duração do colapso? O "Novo Brasil" resistiria a uma onda especulativa contra o real? Que cicatrizes este período deixará na economia e liderança dos Estados Unidos?