A BUSCA DA AUTONOMIA, DE SARNEY A LULA
Originalmente publicado em inglês pela Lexington Books, este livro de Tullo Vigevani e Gabriel Cepaluni traça o percurso percorrido pelo Brasil na busca por sua independência econômica e política. Partindo de Sarney, no momento logo após a Ditadura Militar, para chegar até o último mandato de Lula, os autores mostram as especificidades da política externa de cada um desses governos.
Neste panorama são apresentados os principais parceiros estrangeiros do Brasil, procurando entender como essa evolução ocorreu, desde a grande pressão por mudanças sofridas pelo governo Sarney em 1985, até a ênfase de Lula em se aliar a outros países em desenvolvimento. Este trabalho de grande importância para o estudo das relações internacionais do país ainda tenta vislumbrar formas de manter a estabilidade das atividades do Brasil no exterior.
Autor de 3 livros disponíveis em nosso catálogo.
Um dos principais objetivos desta publicação é discutir a relação entre etnia, nação e Estado. Busca, portanto, compreender como a interação entre esses elementos produziu a necessidade de solidariedade, tolerância e promoção dos direitos humanos. Nesse sentido, mostra que, apesar de ter havido a consolidação de normas de alcance universal, isso não evitou, em diversas ocasiões, a violação dos direitos humanos por esses mesmos Estados.
Livro que trata de como as estruturas estatais não nacionais (no caso brasileiro, os governos estaduais e municipais), chamadas de governos subnacionais, participam de um processo no qual a capacidade de compreender, relacionar-se e cooperar com o mundo exterior é cada vez mais decisiva. Tema indicador da evolução dos processos de integração regional, como o Mercosul, a União Européia e o Nafta, que exerce grande influência nas relações internacionais e na dinâmica das tendências contemporâneas. Discutem-se diferentes formações sociais e políticas, nas Américas, na Europa, na Ásia, verificando como os governos subnacionais reagem ante as mudanças ocorridas nos campos político e econômico, regional e internacional, a partir dos anos 1980, e como tentam adequar-se a elas. Ao combinar discussões conceituais com análises relativas a experiências de outros países e regiões, o texto destaca a reflexão sobre experiências diretamente atinentes aos estados e municípios brasileiros, seja no Mercosul, seja no que se refere à sua inserção internacional.
Neste livro, o autor examina as relações entre democracia e política externa, tema para ele de indiscutível atualidade e importância, que, no entanto, tem escassa presença na literatura em língua portuguesa. A obra foca o Brasil após a redemocratização, em 1985, para avaliar se a política externa brasileira tornou-se mais democrática no novo contexto ou se, apesar de ter ganhado mais espaço na mídia nesse período, continuou sendo decidida de exclusivamente pelo Estado.
Interdisciplinar por natureza, a área temática de políticas públicas, tem recebido grandes e freqüentes contribuições no Brasil, marcadamente após a redemocratização, nos anos 1980. Tal pujança, porém, embute riscos de fragmentação. Este livro busca contribuir para que se fortaleça o conhecimento sobre as teorias produzidas por diferentes disciplinas para o estudo das ações do Estado.
A história econômica da América Latina é a história da sua luta pela soberania, uma luta que desde 1979 vai perdendo terreno para uma política de ajustes macroeconômicos subordinados à Nova Ordem Internacional. É a respeito das engrenagens desse enfraquecimento que escreve Wilson Cano. Mediante um estudo envolvendo realidades nacionais de vários países latino-americanos (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru, Venezuela e Cuba), Cano apresenta uma história econômica que vai de 1929 aos dias atuais, história que não quer terminar.