Passando por rigoroso exame as principais teorias sobre as origens da civilização, René Girard centra suas reflexões no que considera ser os eventos primordiais do processo civilizatório. Destacando o papel da violência fundadora, apresenta uma nova teoria do sagrado, que lhe permite um reexame dos grandes temas míticos e rituais. Este livro não se perde na aridez ou no formalismo. Muito ao contrário, nutre-se de um estilo que consegue ao mesmo tempo transmitir o interesse, a aura e a graça dos grandes textos literários.
Autor deste livro.
Professor de Filosofia do College de France, Granger apresenta as principais linhas contemporâneas de pesquisa da Epistemologia e da Filosofia da Ciência. Destinado ao público não-especializado, o filósofo francês fala da diferença entre conhecimento científico e saber técnico, demonstra como a diversidade de métodos pode conviver com a unidade de perspectiva e dá uma versão não-relativista da evolução das verdades científicas. O resultado é uma obra capaz de deixar evidente a atualidade do programa do racionalismo moderno.
Bons motivos justificam o interesse pela ciência da linguagem e o pensamento de Chomsky, o pensador que mais a aprofundou e cuja trajetória intelectual emerge de forma quase integral neste livro. Em suas páginas James McGilvray reproduz quatro entrevistas que fez com Chomsky em 2004 que revelam o que ele e os intelectuais que influencia descobriram sobre a linguagem, em especial nos últimos anos, e as implicações dessas descobertas sobre debates de interesse mais amplo.
Neste conjunto de ensaios o filósofo francês Gérard Lebrun procura discutir e entender o discurso hegeliano, pondo a questão da regulação que o leitor deve adotar em relação ao Sistema hegeliano, afastando todos os juízos tradicionais sobre o andamento global do Sistema (monismo, otimismo, panlogismo, pantagrisno etc.).
Há muitas maneiras de enxergar o mundo que nos cerca. Entre o objeto em si mesmo e aquilo que nós vemos existe uma imensa distância, motivada pela complexidade dos níveis neuronais e moleculares - em parte conhecidos pela psicofisiologia e pela neurobiologia - e também por variações psicológicas e filosóficas. Neste livro, o autor, professor de Filosofia e História das Ciências na Faculdade de Medicina Necker, em Paris, propõe a biofilosofia como o caminho para que a biologia moderna reflita sobre as grandes questões da condição humana, entre elas, a capacidade do conhecimento daquilo que chamamos de realidade.
Os textos presentes no livro formam um dossiê sobre as relações entre a ciência da Natureza e a revelação bíblica, interpretada dentro da tradição católica no contexto do século XVII. Tratam-se de quatro cartas e três anotações, todas de Galileu, às quais foram acrescentados a carta do cardeal Belarmino ao Pe. Paolo Foscarini e o decreto de suspensão, isto é, de proibição até que fossem corrigidas, das Revoluções dos orbes celestes pela Congregação do Índice.