Febvre e Martin levantam os seguintes problemas: A que necessidades o livro veio satisfazer? Que tarefas cumpriu? A que causas serviu ou prejudicou? As respostas são cuidadosamente inseridas nos seus contextos sociais e culturais. Mostram como o livro desempenhou papel fundamental na veiculação das idéias durante o Renascimento, a Revolução Cientítica, a Reforma e a Revolução Francesa, e como esse avanço se refletiu em suas próprias condições de produção, saindo dos pequenos ateliês e se transformando em uma grande indústria.
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Por que os donos do poder político passam a compartilhar esse poder com os outros, milhões de outros, na história moderna, por meio da ampliação do direito de voto? Como isto aconteceu nos Estados Unidos? Por que, no país, esse direito expandiu-se em certas épocas e certos lugares, enquanto se restringiu em outros? Qual é o papel das guerras na ampliação do direito de votar? Estas são algumas das questões que Alexander Keyssar busca responder neste livro, uma crônica da história do direito ao voto nos Estados Unidos do fim do século 18 aos anos 2000.
O que é a felicidade? Uma pergunta abrangente, de respostas relativas e inúmeras interpretações possíveis. O homem lançou para si esta questão ao longo dos séculos, almejando sempre uma forma de alcançar este estado de graça e absoluto contentamento. Mas como esta procura se moldou de acordo com os momentos vividos pela humanidade? Em uma obra que apresenta um estudo sem precedentes, Georges Minois investiga, pelo viés da História, partindo desde a Antiguidade até o século XXI, a obstinada busca do ser humano pela felicidade.
Estudando as obras de Varnhagen e Oliveira Vianna, este livro reconstitui a trajetória de uma corrente historiográfica brasileira ainda extremamente influente, e que sintetiza, de modo exemplar, os ideais e objetivos das classes dirigentes do país, de ontem e de hoje. É obra essencial para estudantes e acadêmicos interessados nas interpretações de nossa história e de nossa historiografia.
As origens de Roma, a cidade que constituiu um dos mais vastos e duradouros impérios do mundo, nunca foram conhecidas e para o autor essa é uma questão que está no centro da cultura ocidental mesmo decorridos muitos séculos.
Neste abrangente estudo Philippe Ariès investiga o comportamento humano diante da morte ao longo do último milênio nas sociedades ocidentais. A partir de uma perspectiva histórica, sociológica e até mesmo psicológica, ele analisa textos literários, inscrições lapidares, obras de arte, diários pessoais para mostrar que as atitudes em relação à morte, própria e dos outros, foram se transformando, de modo quase imperceptível, no decorrer do tempo, até se tornarem irreconhecíveis em relação aos séculos anteriores. A comparação entre a morte familiar e “domesticada” da sociedade cristã medieval e a morte repelida, percebida como negação absoluta e tornada oculta da Era Contemporânea, dão a medida justa dessa mutação.