Por que os historiadores contemporâneos têm investido tanto na representação do passado? Stephen Bann procura responder a essa questão examinando as modalidades de representação à disposição da historiografia do século XX, pois é a partir daí que um conjunto considerável de manifestações literárias e visuais é tomado como fonte de dados históricos. Isso permite ao autor chamar a atenção para a extraordinária fluidez das fronteiras da história e para as possibilidades não realizadas de articulação com outras disciplinas.
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O principal objetivo de Jacques Rancière aqui é fazer uma crítica às escolas historiográficas mais proeminentes e analisar como cada corrente constrói seu discurso a partir do termo histoire, empregado para História e história – daí o título “os nomes da história”. Ele também busca identificar como cada grupo posiciona História em relação a história para tentar demonstrar de que modo cada abordagem conspira para o uso da segunda concepção e a supressão tanto do “excesso de palavras” desencadeado pela Revolução Francesa quanto do anacronismo do evento da Revolução.
A opção pelo termo "invenção" é sugestiva pela ambigüidade que possibilita. De um lado, o termo vem acompanhado de toda uma visão de América, na qual predominam o fantástico, o fabuloso, o legendário, o mítico; de outro, o termo pode lembrar algo que é construído racionalmente.
Peter Burke é um dos principais nomes da nova história britânica e especialista em história moderna européia. Neste volume, ele retorna às questões de método para apresentar as tendências recentes da prática historiográfica. Reunindo textos de alguns dos mais importantes historiadores contemporâneos, Burke oferece um painel geral das perspectivas e desafios do saber histórico do século XX.
Uma historiadora brasileira, professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo e pesquisadora-associada do Centre of Latin American Studies da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, entrevista nove dos principais representantes da chamada Nova História - os ingleses Jack Goody, Asa Briggs, Keith Thomas, Peter Burke e Quentin Skinner, os norte-americanos Natalie Zemon Davis e Robert Darnton, o francês Daniel Roche e o italiano Carlo Ginzburg. Ao tratar da formação, da área de interesse, das influências e predileções intelectuais e dos métodos de abordagem desses gigantes da historiografia, as entrevistas evidenciam as convergências e divergências entre eles e traçam um painel bastante abrangente das preocupações e dos rumos dos estudos historiográficos contemporâneos.
Philippe Ariès (1914-1984) produziu os oito ensaios que compõem esta obra entre 1946 e 1951, sob o impacto da Segunda Guerra Mundial. No livro, ele reflete sobre a História a partir de experiências pessoais, autobiográficas, e analisa as diversas concepções da História então existentes – conservadoras, marxistas, científicas e existenciais.