Tendo como tema a Cultura Histórica, esta coletânea de textos de historiadores e pesquisadores dos mais importantes centros universitários do país procura aglutinar o conjunto de preocupações que envolvem o debate teórico da investigação histórica, neste final de século. A primeira parte discute as crises e as mudanças de paradigmas que vêm ocorrendo não apenas na história, mas em praticamente todas as ciências humanas e se aprofunda na questão de seus fundamentos epistemológicos. A segunda reúne trabalhos pontuais - exercícios de historiografia - que nos permitem observar como as questões teóricas antes levantadas se desdobram concretamente. Trata-se de um livro informativo e esclarecedor, que nos oferece uma descrição qualificada das grandes linhas teóricas da historiografia contemporânea e um panorama bastante significativo de como os historiadores brasileiros se posicionam em relação a eles.
Autor de 3 livros disponíveis em nosso catálogo.
Os textos que compõem este livro tratam de diferentes dimensões da memória coletiva do país particularizadas em questões que debatem, na atualidade, a preservação dos acervos documentais e a disponibilização das informações ao usuário, de forma rápida e segura. O que permite ao leitor acompanhar o debate travado nas universidades e em outras instituições de pesquisa, nos últimos anos, sobre a preservação do patrimônio documental, de valor histórico, e a ação desenvolvida põe esses centros.
Este livro apresenta uma análise do carnaval de rua e de clubes das décadas de 1920 e 1930, procurando trazer para o leitor as motivações que mobilizaram homens e mulheres em torno dos festejos e, também, prescrutar os significados por eles atribuídos às diversas brincadeiras em que estiveram envolvidos, redefinindo esses festejos, quando eles não mais correspondiam aos seus interesses.
Esta obra apresenta, na íntegra, o relato clássico de João Cabanas (1895-1974) da sangrenta Revolução de 1924, que tomou de assalto a cidade de São Paulo entre 5 e 28 de julho, deixando um rastro de destruição e morte. Durante aqueles dias cerca de 400 mil pessoas deixaram a capital, então com 700 mil habitantes, para sair da mira de granadas, tiros de artilharia pesada e até bombardeios aéreos que acabaram por arruinar vários bairros, ferir mais de 500 pessoas e matar outras 5 mil.
Autora de obras de literatura infantil, juvenil e adulta, Ana Maria Machado ganhou recentemente o prêmio Hans Christian Andersen e a láurea de membro da Academia Brasileira de Letras. Obra que reúne dez estudiosos que mergulharam nas diversas facetas da autora, reconhecida pela crítica especializada, por entidades nacionais e internacionais do mundo da literatura, além de ser admirada por seus leitores e pelo papel na formação de leitores críticos.
Tema de simbolismo tão marcante na identidade de São Paulo, a alimentação é apresentada neste livro como um acompanhamento das informações sobre a história da ocupação e da formação da sociedade paulistana. Rosa Belluzzo, na pesquisa e na documentação que o compõem, demonstra como as fusões, associações e confluências de temperos, alimentos, modos de preparo, apresentação e utensílios associados definiram pratos que, em mais de quatrocentos anos, estão fortemente identificados com a cidade e a região.