Este trabalho traz, com base em pesquisas recentes, importantes contribuições para a reconstituição do verdadeiro perfil de Newton e mostra as diferenças de percepção e de entendimento que dele tiveram figuras como Maupertuis, Voltaire, Diderot, Boscovich e Kant. Sabe-se há muito que o pensamento de Newton penetrou profundamente a física e a cosmologia; agora pode-se observar como se refletiu significativamente também nas ciências humanas e na literatura.
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Retrato, de maneira acurada e instigante, dos férteis meandros da análise corrente do pensamento e da consciência humanos, este livro merece ser, e de fato é, universalmente reconhecido como um pequeno clássico contemporâneo. O impacto das idéias expostas não se circunscreve a um campo particular da digressão filosófica: desde a questão ontológica ("O que existe?"), até a questão semântica ("Como ligar o significado a estados mentais?") e a epistemológica ("O que é o conhecimento e de onde provém?") são âmbitos diretamente afetados pelos desdobramentos da discussão atual sobre as noções de consciência e mente.
Mente e corpo são dois elementos separados ou que atuam em harmonia? Esta questão é apenas o princípio dos temas tratados por Christopher S. Hill neste livro. Assim, para compreender as ideias exploradas pelo autor, é preciso conhecer os pensamentos fundadores da Filosofia da Mente. Esta corrente estuda os fenômenos, funções e propriedades mentais, a consciência e sua relação com o corpo físico e, em particular, com o cérebro. E o diferencial desta obra de Hill está justamente no modo como ele busca responder perguntas centrais sobre as diversas manifestações da consciência: a consciência como agente, como incentivadora de ações, em sua forma introspectiva, etc. Ele desvenda em seu texto essas complexas relações, procurando entender as reações físicas, do corpo, a elementos subjetivos da consciência (dor, amor, desejo, crença).
Professor de Filosofia do College de France, Granger apresenta as principais linhas contemporâneas de pesquisa da Epistemologia e da Filosofia da Ciência. Destinado ao público não-especializado, o filósofo francês fala da diferença entre conhecimento científico e saber técnico, demonstra como a diversidade de métodos pode conviver com a unidade de perspectiva e dá uma versão não-relativista da evolução das verdades científicas. O resultado é uma obra capaz de deixar evidente a atualidade do programa do racionalismo moderno.
Este notável trabalho de Quentin Skinner desenvolve uma reavaliação radical da teoria política hobbesiana. Fazendo uso de um número impressionante de fontes manuscritas e impressas, Skinner alicerça uma leitura inteiramente nova do desenvolvimento intelectual de Hobbes e reexamina a passagem da cultura humanista para a científica no pensamento político e moral europeu. Ergue-se, assim, uma peça essencial para a intelecção da obra de um dos mais difíceis, influentes e desafiadores filósofos políticos.
Jürgen Habermas discorre, nesta obra escrita nos anos 1990, sobre a produção de oito teóricos que o influenciaram de alguma maneira: Charles S. Peirce,Edmund Husserl, Martin Heidegger, Ludwig Wittgenstein, Max Horkheimer, Georg Simmel,Alexander Mitscherlich e Alfred Schmidt.