A CARICATURA NA LITERATURA PAULISTA - 1900/1920
Este trabalho analisa um dos aspectos mais característicos das duas décadas que antecederam ao Movimento Modernista, a literatura satírica, tomando como exemplo a de São Paulo. São focalizadas especialmente as obras de Monteiro Lobato, Juó Bananére, Cornélio Pires e Hilário Tácito.
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A arte de pagar suas dívidas e satisfazer seus credores sem desembolsar um tostão é um título que já resume, de certa forma, esta peculiar obra. Datada de 1827 e publicada em Paris, seu autor é considerado Émile Marc Hilaire, que em seu tempo foi responsável por escrever uma série de “guias” como este, direcionados à elite da época e publicados por Honoré de Balzac (que, na verdade, talvez tenha sido o verdadeiro escritor da obra sob um pseudônimo). Alguns exemplos desses títulos são: A arte de nunca almoçar sozinho e sempre jantar na casa dos outros, A arte de fumar e apreciar rapé sem desagradar as belas, ou A arte de colocar sua gravata.
Este livro pretende demonstrar que o Novo Testamento bíblico é o contexto da constituição da parábola como gênero literário. Mesmo que essa modalidade seja mencionada em outros universos, temos como proposta mostrar que é somente no Novo Testamento que ela assume feições mais definidas. Tal tarefa justifica-se, em primeiro lugar, pelo fato de haver, no Brasil, um número muito limitado de obras disponíveis que tratem da parábola e dos aspectos teóricos a ela relacionados. Em segundo lugar, a situação se agrava quando se parte para uma pesquisa especificamente em língua portuguesa. Como será demonstrado com maiores detalhes nos capítulos subsequentes, o que se encontra em uma parte restrita de livros de teoria literária publicados em nosso país são apenas pequenos verbetes sobre o assunto. Além desses dados ligados basicamente à limitação de bibliografia, tem-se que o tratamento que essas poucas obras existentes oferecem ao gênero parabólico está muito distante de ser exaustivo.
"Os textos apresentados neste livro são uma pequena amostra desse encanto e humor refinado. Exemplificam um tipo de escrita que Franklin produziu desde quando era um jovem de dezesseis anos até chegar à casa dos oitenta. Esses textos teriam, com certeza, surpreendido Max Weber ou chocado um capitalista devoto como Thomas Mellon. Mas eles dão vida ao perfil convencional de Franklin- na verdade, trazem-no para o gozo espontâneo da vida, de Weber. Com efeito, ensejam àquele retrato na nota de cem dólares abrir um sorriso zombeteiro e permitir-se uma rápida e confiante piscadela". Da Apresentação Biográfica de R. Jack Wilson.
Claudio Monteverdi nasceu em Cremona, no ano de 1567. Hoje ele é reconhecido como “criador da música moderna” e um dos precursores da ópera, com sua obra Orfeu. Assim, esteve presente num momento marcante da cultura europeia: a transição do Renascimento para o Barroco. Neste livro, inédito em português, é possível agora compreender, primeiro, esta conjuntura vivida pelo artista, além de suas preferências estéticas e reflexões.
Machado de Assis, como revelam suas correspondências, era personalidade presente e ativa no cenário do Rio de Janeiro. O fundador da Academia Brasileira de Letras frequentava cafés, restaurantes e confeitarias em reuniões e tertúlias acaloradas. Esse era um pano de fundo obrigatório de sua vida social e certamente foi um dos elementos que emolduraram sua trajetória pessoal e literária. Neste livro, Rosa Belluzzo procura redesenhar o Rio de Janeiro gastronõmico da época machadiana. Um olhar mais rigoroso sobre o que então estava disponível ao paladar de Machado não apenas auxilia um passo rumo ao maior conhecimento da história cultural de sua época, mas nos aproxima do escritor, humaniza-o e permite, de forma original, que se vislumbre no gigante o ser humano que partilhou dores e prazeres (inclusive culinários).