Este livro clássico investiga a gênese da sociedade e do Estado brasileiro a partir da análise do ciclo do café, florescente no século XIX entre as regiões do Rio de Janeiro e de São Paulo. Texto obrigatório que revolucionou a base conceitual dos estudos sobre sociedades subdesenvolvidas.
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Este livro aborda o cenário da criminalidade envolvendo os escravos de uma região rural dotada de senhores de poucos escravos, na vigência do código criminal do império do Brasil (1830-1888), para avançar no entendimento das práticas e estratégias estabelecidas pelos cativos e seus proprietários ao moldarem-se reciprocamente no cotidiano. Para tanto, aborda-se o município de franca, onde os escravos representaram cerca de 26% da população, e seus delitos voltaram-se principalmente contra indivíduos livres distintos de seus senhores. o predomínio de "crimes contra a pessoa" não refletiu uma especificidade do cativeiro, pois acompanhou o padrão geral dos registros de criminalidade envolvendo a população livre.
Estudo inédito que percorre quase três séculos de nobreza no Brasil. Destaca as mudanças ocorridas ao longo do processo histórico do país, divididas em três fases: do início da colonização até 1750; do ministério pombalino à chegada da Corte ao Rio de Janeiro; e de 1808 ao movimento constitucionalista. Um retrato fiel da nobreza no Brasil Colônia que revela tanto a complexidade da vida familiar, civil, militar e política, como os esforços da nobreza para manter o seu estilo de vida, a qualquer custo.
Terceira edição revista e ampliada de um livro fundamental para pesquisas na área de história do trabalho e no campo das culturas entre operários. Desenvolve uma discussão crítica das contradições e problemas da existência de uma política cultural anarquista no Brasil. Estuda ainda a presença cultural do proletariado e das correntes libertárias no panorama literário pré-modernista da sociedade brasileira, mostrando os laços orgânicos entre a literatura social e o anarquismo.
Esta pesquisa sobre a sociedade paulista da primeira metade do oitocentos é tributária e também faz parte de um esforço para ampliar os estudos, investigações e interpretações deste amplo e diversificado painel historiográfico, literário e memorialístico. Retomando uma gama diversificada de documentos - jornais, como o Farol Paulistano, ofícios escritos por autoridades policiais, autos-cíveis, autos-crimes, atas, papéis avulsos e registros da Câmara, aquarelas, relatos de viajantes - e problematizando-os através da experiência da micro-análise, a autora procura infiltrar-se no tecido social urbano da cidade de São Paulo, entre os anos 1808-1850 e compreender outros contextos simultâneos ao da transmigração da família real para o Brasil, da implantação da Corte joanina, do processo de independência, das lutas regenciais e da implantação do Estado.
O presidente Arthur Bernardes enfrenta a oposição dos militares, que discordam de sua política econômica recessiva e pretendem derrubá-lo e substituí-lo por uma junta governativa. Em julho de 1924 ocorre em vários estádos uma sublevação militar que, em São Paulo, provoca baixas, destrói edifícios e vias públicas e paralisa, por algum tempo, as atividades comerciais. Embora vencidos, os militares permanecem na oposição. Nesta obra são apresentados diversos aspectos do movimento, em particular sua repercussão no cotidiano da população, na literatura e algumas razões pelas quais não houve adesão da elite ao movimento. O material iconográfico é rico e inédito.