UM ESTUDO DA REVISTA NITERÓI, 1836
Apoiada em criteriosa pesquisa, a autora traça o perfil dos intelectuais envolvidos no projeto da Revista Niterói. Analisando o contexto social e político, no qual este projeto se insere, esta reflexão, através de cuidadoso exame das ligações desses autores com o debate de idéias da época, constitui-se material fundamental para a configuração de um dos ideários que orientaram os debates em torno dos rumos da nação.
Autor de 2 livros disponíveis em nosso catálogo.
Coletânea de ensaios apresentados na VI Jornada de Ciências Sociais em homenagem a Leandro Konder, promovido pela organizadora deste volume e realizado na UNESP, Campus de Marília, em 1998. Os textos são necessariamente relacionados diretamente à vida deste marxista brasileiro, mas a temas vinculados de uma forma ou de outra à sua obra. Assim, mesmo que alguns dos ensaios possam ser considerados excertos de biografia intelectual, alguns deles (o de Octávio Ianni, por exemplo) não citam Konder em nenhum contexto realmente relevante. A coleção toma assim um ar de reunião e balanço da esquerda brasileira sobre temas que lhe são caros: discussão de expoentes do marxismo contemporâneo, diagnóstico da crise atual das esquerdas etc.
Terceira edição revista e ampliada de um livro fundamental para pesquisas na área de história do trabalho e no campo das culturas entre operários. Desenvolve uma discussão crítica das contradições e problemas da existência de uma política cultural anarquista no Brasil. Estuda ainda a presença cultural do proletariado e das correntes libertárias no panorama literário pré-modernista da sociedade brasileira, mostrando os laços orgânicos entre a literatura social e o anarquismo.
O cearense José Martiniano de Alencar (Messejana, 1829 - Rio de Janeiro, 1877) é um dos maiores nomes da literatura nacional. Sua principal característica está no nacionalismo, tanto nos temas quanto na maneira de escrever diferenciada daquela utilizada em Portugal. O presente livro, no entanto, não se debruça sobre a produção literária do escritor, sendo confessadamente uma biografia. Vivenciando um momento de consolidação da Independência, o jornalista, político, orador, romancista, crítico, cronista, polemista e dramaturgo produziu uma obra que constitui um significativo esforço de conceber novos caminhos literários para o País, voltados para a busca de uma identidade nacional e para o resgate das nossas origens.
Em 1976, a Fundação Getulio Vargas, em convênio com o Ministério da Agricultura, lançou as bases de um amplo programa de pesquisas voltado para a História da Agricultura Brasileira, e incluiu, entre as atividades desse programa, um plano editorial cujo único compromisso seria com a ciência e a cultura. O livro não trata de abordar uma História da Agricultura Brasileira, tampouco de desenvolver um projeto de pesquisa, a curto prazo, capaz de trazer uma resposta definitiva para os variados problemas que envolvem o conhecimento da evolução agrícola no Brasil em suas múltiplas e, por vezes, desconcertantes facetas; em virtude da complexidade, este primeiro volume inaugura a série tratanto do problema do café, pela relevância do tema no contexto da evolução geral do Brasil.
Este estudo traça o retrato do movimento operário de Santos, na virada do século, quando se transformou em importante porto e cidade multirracial e multicultural. Trata-se de uma importante contribuição para o melhor conhecimento da história social e política do período.