Este notável trabalho de Quentin Skinner desenvolve uma reavaliação radical da teoria política hobbesiana. Fazendo uso de um número impressionante de fontes manuscritas e impressas, Skinner alicerça uma leitura inteiramente nova do desenvolvimento intelectual de Hobbes e reexamina a passagem da cultura humanista para a científica no pensamento político e moral europeu. Ergue-se, assim, uma peça essencial para a intelecção da obra de um dos mais difíceis, influentes e desafiadores filósofos políticos.
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Este ensaio de um dos mais destacados historiadores do mundo inicia-se procurando recuperar e justificar a teoria neo-romana dos cidadãos livres e dos Estados livres como ela se desenvolveu no início da Inglaterra moderna, e termina com uma poderosa defesa da natureza, propósitos e metas da história intelectual e da história das idéias.
O propósito principal deste ensaio é contrastar duas teorias rivais sobre a natureza da liberdade humana. A primeira, que tem sua origem na antiguidade clássica, está no centro da tradição republicana romana da vida pública. A segunda é que a maior parte da literatura existente corporifica uma pretensão aparentemente insustentável. O autor aborda a teoria política de Hobbes não simplesmente como um sistema geral de ideias, mas também como uma intervenção polêmica nos conflitos ideológicos de seu tempo. Para entender e interpretar seus textos, é necessário reconhecer a força da máxima segundo a qual as palavras também são atos. Ou seja, é importante se colocar em uma posição que permita captar que tipo de intervenção os textos de Hobbes podem ter constituído.
Os ensaios incluídos neste livro foram escritos por alguns dos maiores especialistas na filosofia popperiana. Estas contribuições - cobrindo um espectro que vai desde a epistemologia à ética e filosofia política - são um claro exemplo da influência e fertilidade das propostas de Popper no cenário da filosofia contemporânea.
A preocupação desta obra é a de transmitir ao leitor médio o vocabulário, as perspectivas de análise e as grandes referências da filosofia política que irão permitir um municiamento teórico para o prosseguimento de estudos mais complexos dentro desta disciplina.
George Berkeley é considerado um dos principais filósofos do início do período moderno. Confrontando as doutrinhas filosóficas de seus predecessores, especialmente de Descartes, Malebranche, Locke, Newton e Hobbes que, em sua opinião, incentivavam o ceticismo, o ateísmo e a irreligião, Berkeley defendeu o idealismo, doutrina segundo a qual a realidade consiste apenas de mentes e suas ideias. O Tratado sobre os princípios do conhecimento humano é uma de suas obras mais estudadas e apresenta uma brilhante defesa do imaterialismo.