DAS DISPUTAS IDEOLÓGICAS PELO IMIGRANTE AOS LIMITES DA ORDEM: O CASO IDALINA
Pelo esclarecimento da relação das autoridades católicas com a República recém-instaurada no Brasil, Wlaumir de Souza debate a influência da Igreja na determinação do perfil do trabalhador que deveria ser aceito como imigrante. A interferência da Igreja nos rumos da imigração é analisada especialmente com base no caso dos Missionários de São Carlos, ordem criada em 1887 para dar assistência aos italianos que aqui vieram "fazer a América".
Autor deste livro.
O livro aborda a problemática que envolve a compreensão das representações sociais do cotidiano e do trabalho de mulheres brasileiras que residem na Holanda. Dezenove mulheres foram entrevistadas para a composição de seus relatos. Os resultados revelam que a globalização favorece a entrada no país de imigrantes provindos do mundo todo, inclusive do Brasil. Além disso, o sistema capitalista utiliza essa demanda de emprego para explorar a mão-de-obra barata e sem acesso a direitos sociais. Com relação às representações sociais, as mulheres brasileiras que residem na Holanda se organizam baseadas em um sistema de interpretação complexo, que envolve contextos macro e micro, fundamentadas em concepções culturais e transacionais, nas quais o papel das redes sociais são importantes. Pode-se constatar que a imigração de mulheres brasileiras é uma realidade que deve ser enfrentada pelas autoridades brasileiras, como também no âmbito do Serviço Social.
Reflete sobre a complexidade do contato entre os indígenas colonizados e os europeus colonizadores. Verifica como dezesseis grupos indígenas, que habitam a região ao norte do Rio Amazonas, interpretam seu encontro com os brancos. Revela as representações simbólicas nativas sobre doenças infecciosas e trabalho indígena escravo. O volume dá voz ao indígena na história colonial, reconstrói as histórias de contato do ponto de vista do nativo e mostra o potencial dos índios brasileiros de se apropriar sócio-simbolicamente das instituições governamentais e das tecnologias de comunicação.
As pesquisas antropológicas de Bruno Latour - um dos primeiros autores a se dedicar ao estudo da comunidade científica do mesmo modo como os antropólogos estudam grupos isolados de seres humanos - ganham nesta obra dimensão de teoria geral sobre o funcionamento da ciência moderna.
Este livro analisa e reflete sobre as práticas de vigilância, investigação e repressão articuladas pelo DOPS entre 1939-1945, concentrando-se na atuação dos "agentes duplos" ligados ao Serviço Reservado, posteriormente, secreto, cujos documentos encontram-se sob a guarda do Arquivo do Estado. Esses agentes, membros do SS, foram recrutados com o objetivo de vigiar e controlar o movimento operário que, desde as primeiras décadas do século XX, incomodavam as elites políticas, instigado pelas propostas das ideologias ditas "exóticas". O autor analisa a lógica que movia a engrenagem deste órgão policial considerado pela historiografia recente o "braço repressor" do governo Vargas, cujo projeto político conservador estava em conflito com as propostas dos militantes anarquistas, socialistas e comunistas, em especial.
Este livro apresenta uma abrangente descrição da luta atual pela reforma agrária no Brasil. Os 18 capítulos incluídos aqui foram produzidos e revistos entre 2004 e 2007 após uma conferência patrocinada pelo Centre for Brazilian Studies da University of Oxford. Todos os colaboradores deste livro, um grupo de acadêmicos e pesquisadores brasileiros, europeus e norte-americanos, têm ampla experiência em pesquisas sobre o tema. Juntos, oferecem uma singular perspectiva internacional e interdisciplinar sobre este fenômeno.