UMA INVESTIGAÇÃO SOBRE O PROCESSO DE LEITURA
Apreender a principal obra de Maquiavel como texto. Esta perspectiva leva Arnaldo Cortina a analisar os mecanismos intra e interdiscursivos que operam nas leituras d'O príncipe. Partindo do contexto do aparecimento da obra e da apresentação dos recursos argumentativos que a estruturam, Cortina passa em revista os diferentes procedimentos que possibilitam múltiplas interpretações de um texto para demonstrar como eles podem abranger a trajetória de um dos grandes clássicos da filosofia política.
Autor deste livro.
A arte de pagar suas dívidas e satisfazer seus credores sem desembolsar um tostão é um título que já resume, de certa forma, esta peculiar obra. Datada de 1827 e publicada em Paris, seu autor é considerado Émile Marc Hilaire, que em seu tempo foi responsável por escrever uma série de “guias” como este, direcionados à elite da época e publicados por Honoré de Balzac (que, na verdade, talvez tenha sido o verdadeiro escritor da obra sob um pseudônimo). Alguns exemplos desses títulos são: A arte de nunca almoçar sozinho e sempre jantar na casa dos outros, A arte de fumar e apreciar rapé sem desagradar as belas, ou A arte de colocar sua gravata.
A autora analisa a obra do Visconde de Taunay, marcada pela experiência da Guerra do Paraguai, entre outros acontecimentos históricos contemporâneos, na construção progressiva de um grande projeto nacional-monarquista, frustrado pela história, e de sua trama discursiva.
Após 50 anos de sua primeira edição, este livro, de autoria de um dos mais renomados tradutores brasileiros de todos os tempos, influenciou gerações de profissionais. Ao conscientizá-los de que devem ir além das letras, seguindo uma conduta ética, com alerta para as qualidades essenciais do tradutor: humildade intelectual, paciência, fidelidade ao pensamento e emoção do original e cultura geral, não só literária, como também psicológica e histórica, além do pendor artístico, conclui que traduzir é uma verdadeira arte.
A autora põe em evidência a epopéia em prosa como gênero misto, como o mais misto dos gêneros, ainda assim gênero, que se distingue do romance, tanto do que a precede, o de cavalaria, quanto do que a sucede, o da generalidade que cavalga esse nosso século XIX.